
Espanha continua a ser um destino de topo para turistas de todo o mundo. Difícil não é perceber o porquê, mas sim enumerar todas as razões que tornam este país tão apelativo.
Os 5 km de costa, o clima quente e ensolarado, a comida e cultura variadíssimas entram facilmente para a lista de atrações que tornam Espanha tão popular, porém o turismo excessivo não acarreta apenas vantagens. A sobrelotação está a causar problemas na vida dos residentes e a inflacionar os valores dos arrendamentos.
Posto isto, as autoridades viram-se obrigadas a implementar algumas restrições e novas regras para controlar o fluxo desregulado de turistas. Após uma série de protestos e manifestações em Barcelona e Tenerife, há agora alguns requisitos que os visitantes precisam de ter para poder passar férias no país sendo eles a duração da sua estadia, a sua proveniência e o motivo da sua viagem.
As zonas mais afetadas pelas restrições são as Ilhas Canárias que, para travar o crescimento dos alojamentos locais, aplicou a Lei da Propriedade Horizontal, que diz que 60% dos condóminos têm de estar em concordância para que um imóvel seja usado como exploração turística. Também Málaga limitou os alojamentos locais em 43 zonas da cidade e ainda Madrid, Alicante e Sevilha implementaram normas severas em relação às licenças destas casas.
Barcelona, sendo o destino mais procurado por visitantes internacionais em Espanha, foi a cidade mais drástica e proibiu alojamentos turísticos até ao ano de 2029.
Também quem visita pode estar sujeito a multas. É preciso ter cuidado com os comportamentos abusivos, de má conduta e consumo excessivo de álcool pois, as multas podem chegar até aos 750 euros.