"Ai 'biiiichas' que fui condenado". Tribunal não perdoa José Castelo Branco no crime do perfume furtado
Desta vez o rei do jet-set não se safou. O tribunal confirma que o socialite furtou mesmo um perfume da marca Dior no aeroporto de Lisboa. A multa a que foi condenado é muito baixa, mas ele diz que não tem dinheiro. O juiz arranjou-lhe um plano prestacional à maneira...
Sem apelo nem agravo, o socialite José Castelo Branco foi ontem, dia 23, condenado por um juiz do Tribunal de Lisboa pelo crime de furto de uma embalagem de um perfume da marca Dior, avaliado em 116 euros, em dezembro de 2019, numa das Lojas Francas de Portugal, no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.
José Castelo Branco ficará com o cadastro manchado e foi sentenciado com uma pena de multa no valor de 550 euros. O marchand de arte garantiu ao tribunal que não tem meios para pagar esta multa, apesar de alegadamente auferir uma avença fixa mensal da marca Prozis no valor de 3.500 euros.
Sem discutir a capacidade, ou a incapacidade do socialite para pagar a quantia a que tinha acabado de ser condenado, o juiz decretou que Castelo Branco poderá pagar a multa em suaves prestações, acrescida dos respetivos juros.
Apanhado a furtar e com testemunhas
Recorde-se que José Castelo Branco foi apanhado a furtar um perfume da marca Dior no valor de 116 euros a 12 de dezembro de 2019. O rei do jet-set colocou a embalagem no interior de uma mala de senhora que estava pousada numa cadeira de rodas onde se fazia deslocar dentro do aeroporto internacional de Lisboa.
Castelo Branco foi apanhado a furtar por duas funcionárias da loja que, de imediato, chamaram dois agentes da PSP que se encontravam nas imediações. O policiais testemunharam que o perfume furtado se encontrava no interior da mala do socialite e abriram de imediato um auto de ocorrência criminal que teve agora este desfecho condenatório.
Devido ao baixo valor da multa a que foi condenado, pouco mais haverá a fazer pelo advogado José Paulo Pinho, que recebeu o processo já em fase de sentença, depois de José Castelo Branco ter reclamado que a advogada oficiosa que lhe atribuiram não o informara para a sua residência em Nova Iorque das notificações para ir a tribunal, tendo o marchand faltado a quase todas as sessões de julgamento agendadas, exceto uma, em dezembro de 2021.