Apresentadora Sara Santos quer o médico acusado de matar a sua bebé "expulso" e "atrás das grades"
A antiga apresentadora de SIC, de 38 anos, congratula-se com o facto de o Ministério Público acusar o médico de Setúbal de ter sido negligente e de ter provocado a morte da sua bebé à nascença. Mas pede mais: quer vê-lo "expulso" da Medicina.
A ex-apresentadora da SIC Sara Santos, de 38 anos, reagiu à acusação do Ministério Público (MP) feita esta semana ao médico que a atendeu no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, por homicídio por negligência da sua bebé.
Lê-se, no despacho de acusação, que o MP considera que o obstetra José Sacramento Sousa, de 74 anos, conhecia o "caráter proibido da sua conduta" e "não se inibiu de a levar a cabo", tendo esperado três horas para decidir realizar a cesariana, como avança o jornal Correio da Manhã.
EM LUTA CONTRA CANCRO DA MAMA
"Efetivamente, essa mulher que entrou no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, com 30 semanas de gravidez, no dia 6 de fevereiro de 2018, a quem ceifaram a vida da minha filha e quase a minha, SOU EU!", afirma Sara Santos, que, neste momento, luta contra um cancro da mama, facto que manteve em segredo até ao outono passado.
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COM "VERGONHA DA ORDEM DOS MÉDICOS"
Mas a estudante de jornalismo não se ficou pela confirmação e atira: "Finalmente, ao final de quatro anos, saiu a acusação esperada. Esta não foi de todo uma surpresa. Isto porque as provas são evidentes demais. Este homem foi acusado por parte do MP na prática de um crime de homicídio por negligência, por omissão."
A antiga apresentadora do 'Vamos Jogar' na SIC, que foi convidada e recusou participar no 'Big Brother Famosos', sublinha ser "vergonhoso", que até à data, a Ordem dos Médicos ainda não se tenha pronunciado. "Este homem continua a exercer, mesmo perante todos os factos e provas apresentadas. A última vez que tive uma resposta da Ordem dos Médicos foi em 2020. O caso encontra-se no Conselho Superior… até quando?", acrescenta.
"EXPULSO" E "ATRÁS DAS GRADES"
Sara Santos quer que o clínico "seja expulso da Ordem o quanto antes". "Já devia ter sido. Vou aguardar que o julgamento seja para breve, e conseguir a justiça que tenho vindo a pedir desde o início. Que este homem apanhe PRISÃO EFETIVA".
"A justiça tem de ser igual para todos, e, reforço, nenhum médico está acima da lei. E por muito que me queiram derrubar, não me vou calar. Aqui estou eu…com muita força para lutar, levar o meu caso até às últimas instâncias, e fazer jus ao nome da minha filha Jéssica! Quero-o atrás das grades", assume.