Carrilho reage depois de condenado por violência doméstica: "A morte não é nada..."
"A morte não é nada, o que importa é a injustiça". É com esta citação que o ex-marido de Bárbara reage publicamente após a condenação de quatro anos e meio de pena suspensa por violência doméstica. Carrilho contesta a decisão, diz que vai continuar a lutar pelos filhos e explica porquê.
"Quero por isso dizer publicamente que continuarei a fazer tudo, mas mesmo tudo, o que julgar dever fazer para proteger os meus filhos, de acordo com o que me ditar a minha consciência, porque a única absolvição que para mim conta é a deles – do Dinis e da Carlota. E essa eu tenho-a a 100%, porque eles viram tudo e sabem que estas acusações são todas mentira". É com esta declaração de que "a guerra ainda está no início" que Manuel Maria Carrilho reage à batalha que acaba de perder: a condenação, com pena suspensa, por quatro anos e meio de prisão por 7 crimes, entre eles o de violência doméstica.
O ex-ministro da cultura publicou no seu facebook oficial um comunicado com a sua visão sobre o que se passou dia 31 de Outubro em tribunal. Carrilho divulgou ainda o mesmo comunicado através de e-mail. No mesmo, Carrilho acusa Bárbara de ter recorrido a "cúmplices" e conta, na sua versão, o que se passou.
No mesmo, Carrilho acusa Bárbara de ter recorrido a "cúmplices" e conta, na sua versão, o que se passou.
"Em Outubro de 2013 a minha então mulher, Bárbara dos Santos Guimarães, acusou-me falsamente de violência doméstica, estando ainda em curso o respectivo julgamento (que se iniciou em Fevereiro de 2015), a decorrer a sua fase final", afirma em comunicado. "Para compensar a ausência de provas desta gravíssima e falsa acusação, a minha ex-mulher e os seus cúmplices multiplicaram desde cedo os incidentes de toda a ordem, de modo a tentarem provar desse modo a minha alegada 'perigosidade' e 'agressividade'".
O ex-marido da apresentadora vai mais longe, alegando que "foi montado um processo que agora chegou ao fim e que mais não é que uma colagem de ardis e de armadilhas, com testemunhas a mentirem, com vídeos manipulados a serem entregues (e aceites!!!...) em tribunal e um sem fim de maquinações".
Note-se que não é a primeira vez que o ex-ministro da cultura alega manipulação de provas. Desta feita, condenado a pagar 50 mil euros a Bárbara e manter-se afastado da ex-mulher, Carrilho parte para o contra-ataque acusando-a a ela e usando a defesa dos filhos para tal.
SEGUNDO ELE, ELA É A AGRESSORA!Para Carrilho, é Bárbara quem usou de violência... contra o filho: "Em Maio de 2014, eu denunciei não só as brutais agressões da mãe ao Dinis - por ele várias vezes confirmadas em Tribunal de Família e em Tribunal Criminal, em declarações certificadas como 'autênticas e vivenciadas' pelo Instituto de Medicina Legal -, mas também o abandono em que ela deixou ambos os filhos na noite de 21 de Maio desse ano, abandono mais do que comprovado pela gravação do telefonema que eu próprio fiz para a Polícia (e que foi gravado pela própria Polícia) e pelas imagens de videovigilância do prédio. Note-se que Carrilho se refere à noite pela qual respondeu e foi condenado em tribunal - inclusivamente a pagar 15 mil euros a Kiki Neves, então namorado de Bárbara.
E continua: "Como se sabe, em reação a esse comportamento da mãe, o Dinis acabou por fugir de casa da mãe para minha casa, onde vive por determinação do Tribunal de Família desde 7 de Março de 2016".
O ex-marido da apresentadora acaba por deixar o seu alerta: "Eles, os meus filhos, não se esqueceram de nada daquilo por que passaram e que o tribunal decidiu ignorar", justificando assim por que se considera injustiçado.
"Quero por isso dizer publicamente que continuarei a fazer tudo, mas mesmo tudo, o que julgar dever fazer para proteger os meus filhos, de acordo com o que me ditar a minha consciência, porque a única absolvição que para mim conta é a deles – do Dinis e da Carlota. E essa eu tenho-a a 100%, porque eles viram tudo e sabem que estas acusações são todas mentira".
O ex-ministro da cultura assina o comunicado com a data: "Lisboa, 01/11/2017, dia dos Santos e dos Mártires".
Além disso ainda cita Camus, escritor de sua preferência, numa frase inquietante: "A morte não é nada, o que importa é a injustiça".