Embaraço nacional: após expulsão, Hélder leva reprimenda de Cláudio Ramos e Maria Botelho Moniz em direto

Hélder foi expulso da casa do "Big Brother - Duplo Impacto" na tarde de quinta-feira, 28 de janeiro, após comportamentos impróprios. O concorrente do reality show da TVI recebeu a sanção máxima após ter decidido fazer a saudação nazi enquanto dançava para os restantes companheiros da casa da Ericeira.

O concorrente de Santa Maria da Feira esteve esta sexta-feira, 29, no programa da manhã da TVI, para se retratar perante os portugueses. "Percebi o que aconteceu e venho pedir desculpas aos portugueses e ao mundo. Apesar de perceber o contexto da história, nunca percebi que aquele tipo de gesto poderia provocar meio mundo ou alguma população do País. Faço para alegrar os meus colegas", referiu Hélder, confrontado por Cláudio Ramos e Maria Botelho Moniz.

"Mas o Hélder não sabe o que aquilo significa?", questiona o apresentador. "Não sabia. Agora sei", justifica-se o concorrente. Hélder tenta defender-se com o Google: "Estive a cuscar no Google e sei que o gesto pode ser feito desde que não se digam as palavras." "O gesto não deve ser feito nunca", admoesta Cláudio Ramos.

"Acho que o Hélder não é má pessoa, só que às vezes roça o 'sem noção'. Isso remete para um momento da História que a todos nos perturba. Ainda por cima, naquele dia assinalava-se... [Dia Intenacional em Memória das Vítimas do Holocausto]. Para quê fazer essa referência?", continua o apresentador.

O concorrente coloca-se à defesa e argumenta com referência aos comediantes: "Todos os humoristas assim o fazem." "O que o Hélder tem de perceber, e vai perceber, eu acho que se for tentar saber ao que aquilo remete, acredite que nunca mais vai fazer aquele gesto. Porque aquilo leva as pessoas para um lugar feio, em que muita gente sofreu", continua o apresentador.

No final, o concorrente nortenho revelou sentir-se injustiçado, sem perceber porque não foi advertido logo assim que fez a primeira saudação nazi. "Vou condenar um pouco o próprio 'Big Brother' que podia ter-me chamado ao confessionário no próprio sábado em que fiz a primeira vez. Nem que sussurrasse", argumenta o concorrente.

"Mas o Hélder foi chamado à atenção pelo Gonçalo [Quinaz] e tinha a noção que aquilo tinha um contexto histórico que significa que morreram 6 milhões de pessoas", reforça Maria Botelho Moniz.