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Falar é fácil? Hernâni Carvalho atira-se aos populares que não conseguiram impedir esfaqueamento no Alvaláxia: "Não fizeram nada"

O comentador do 'Análise Criminal', da SIC, considera que as pessoas que assistiram impotentes ao esfaqueamento de uma mulher no parque de estacionamento do Alvaláxia deviam ter arriscado a vida para a salvar, apesar das várias tentativas de todos os presentes de impedirem os ataques do agressor. O único segurança no local não estava armado - mas ainda assim tentou impedir o homem ao pontapé.
Por Joana Guterres | 04 de junho de 2025 às 09:54
Hernâni Carvalho Flash
hernâni carvalho Foto: Instagram
Hernâni Carvalho Flash
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Hernâni Carvalho Flash
Hernâni Carvalho Flash

As imagens de uma mulher a ser esfaqueada por um homem que rejeitara depois de o conhecer numa aplicação de encontros continuam a chocar o País.

O assunto foi discutido no 'Análise Criminal', da SIC, e Hernâni Carvalho decidiu criticar os populares que assistiram a tudo, acusando-os de "não fazerem nada".

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"Quantas facadas é que ele lhe deu? 150. E aqueles 'nababos' que estão para ali, os fardados e à civil, não fizeram nada", começou por atirar.

"Eu é que estou frustrado, eu e o País, quando vemos ali um, dois, três, quatro, cinco, seis homens e não há nenhum homem que se faça à vida? Que lhe dê uma coisa na cabeça? Desculpe lá, isso é que é uma frustração", acrescentou.

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Contudo, nas imagens são evidentes as inúmeras tentativas de todos os presentes de tentarem impedir as investidas do agressor, arremessando-lhe vários objetos; o único segurança no local até lhe desfere um pontapé na cabeça enquanto chama por ajuda através do rádio. Naturalmente, dado que o agressor estava armado, ninguém se atreve a chegar muito perto, mas, de acordo com o 'Correio da Manhã', uma das pessoas chegou a ser esfaqueada numa mão.

Recorde-se que, em Portugal, os seguranças não podem estar armados, o que torna o seu trabalho muito difícil numa situação como esta. O presidente do Sindicato Unificado da Segurança Privada defende alteração à lei para facilitar uso de gás pimenta e bastão.

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"Sou apologista de que, armas, não. Mas gás pimenta e bastões já seriam dissuasores, se calhar o colega teria atuado mais rapidamente", disse Cláudio Ferreira ao 'Observador'.

"A atuação do colega", disse ainda, "é muito complicada". "Tem noção de que há arma branca e tem de perceber como pode atuar. Tem de acautelar o risco e até a segurança para si próprio. Nós temos o dever de prestar auxílio, mas a lei também diz que, antes, temos de avaliar se há risco para o próprio", acrescentou.

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