Guilherme, filho de José Castelo Branco, em choque com as palavras do socialite: "Sei que vou magoá-lo, mas eu não queria ser pai..."
O distanciamento entre pai e filho. O medo de que os tratamentos hormonais para parecer uma mulher pudessem afetar o feto e o facto de querer ter uma filha menina "a minha boneca" concorriam contra o facto de ser um filho homem.
José Castelo Branco, o socialite de 61 anos que se tornou a figura central do maior escândalo do ano, após ter sido acusado de agredir a mulher, Betty Grafstein, de 95 anos de idade, revela que não queria ser pai de ninguém. "Eu não queria ser pai. Sei que vou magoá-lo, mas eu não queria ser pai por uma razão: Eu tinha muito medo. Porque na altura tinha tomado muitas hormonas, quando era Tatiana Romanov e tinha receio que isso o pudesse afetar", confessou ao filho, Guilherme, de 33 anos, pela saúde de quem temia devido aos tratamentos a que se submeteu.
Além do medo das sequelas físicas, Castelo Branco referiu que "interiormente" ficou muito abalado quando soube que a companheira, Marlene, estava grávida. "Fui assimilando lentamente e quem me deu a força para encarar a minha própria paternidade foi um padre muito santo, foi o padre Fernando, que você conheceu", relembrou, em conversa com o filho para o programa 'Júlia?, na SIC, em abril.
Uma diva do outro mundo
"O pai sempre teve uma boa estrela. Eu era uma diva. Desde que nasci que senti que não pertencia a este mundo. Sempre achei que pertencia a uma divindade", divagou, antes de dizer ao filho que ele não foi por si desejado enquanto menino. "Comecei a amá-lo quando comecei a senti-lo. A sua mãe assustava-me porque dizia que ia ter um rapaz e eu queria tudo menos um rapaz, queria uma boneca", rematou.