Isabel Presley publica cartas íntimas de Mario Vargas Llosa para irritar os familiares e amigos do escritor, e causa forte polémica
A recém-lançada autobiografia da socialite espanhola está a causar polémica no país vizinho.Isabel Presley está a dar que falar depois de ter publicado a sua autobiografia 'Mi Verdadera Historia', onde não deixa nada por dizer. A apresentadora de origem filipina e primeira mulher de Julio Iglesias assumiu à revista 'Hola!' que quis "desmascarar todas as falsidades" sobre a sua vida, incluindo a relação de oito anos com o escritor peruano Mario Vargas Llosa, de quem se separou em 2022.
"Tantas coisas falsas foram ditas sobre mim ao longo dos anos sem que eu me preocupasse em refutá-las, agora decidi fazê-lo", disse a socialite.
E é precisamente a parte sobre a sua relação com o escritor, que morreu em abril deste ano, que mais burburinho tem causado. Isto, porque a mãe de Enrique Iglesias publicou o conteúdo de várias cartas íntimas, intensas e reveladoras, que recebeu do companheiro.
"Desde aquela noite maravilhosa, a minha vida ficou repleta de juventude, sonhos, desejos”, escrevia Llosa depois do primeiro encontro. “Meu amor, cada vez descubro em ti mais coisas belas, delicadas, pequenos detalhes que me enchem de admiração e felicidade. Amo-te muito e hoje te beijo, em câmara lenta, nas tuas orelhas, nos teus ombros, nas tuas mãos e nos teus pés...”
"Amo-te, e nada me faria mais feliz do que passar o resto da minha vida ao teu lado, a adorar-te e a tentar fazer-te feliz… Que revolução causaste na minha vida, meu amor", escreve noutra carta, referindo-se ainda à “suavidade sedosa da tua pele”, a “tua bela figura, a tua cintura de vespa, o teu jeito de andar, os teus passos de dança”.
Noutra declaração, Vargas Llosa é mais explícito. “Parece que faz séculos desde a última vez em que te segurei nua nos meus braços, sentindo o teu coração bater... Esta noite eu juntar-me-ei a ti e sussurrarei coisas lindas e doces no teu ouvido enquanto faço amor contigo", escreve.
Questionada na conferência de imprensa de lançamento do livro se a família do escritor não poderia ficar incomodada com a publicação das cartas, Isabel Preylser respondeu: “Ele morreu enquanto eu terminava o livro; na verdade, terminei-o antes de ele morrer. As cartas são minhas; posso publicá-las. Só queria mostrar que o que as pessoas próximas a ele disseram sobre não ser feliz não era verdade. Era feliz, e eu também. É só isso. O resto do que escrevo são correções de declarações falsas que foram feitas, por isso não acho que vão chatear ninguém”, disse, citada pela 'Vanitatis'.
À 'Hola!', a apresentadora revelou ainda que não teve a oportunidade de se despedir antes da morte do escritor, “nem a família dele teria permitido”.