Ponto final. Sobrinho rebelde de Felipe VI junta-se ao avô no exílio depois de polémicas com drogas, agressão e violência
O caso de Froilán agora é problema de Juan Carlos. A casa real espanhola parece estar a enviar uma mensagem: as figuras mais polémicas da família já têm destino certo.
O sobrinho mais velho do rei Felipe VI, Froilán, de 24 anos, está a virar a casa real espanhola de cabeça para baixo. É que, desde dezembro, o filho da infanta Elena e Jaime Marichalar já esteve envolvido em pelo menos três escândalos e esta quinta-feira, 9, foi despachado para Abu Dhabi.
Froilán foi fotografado no aeroporto de Barajas, em Madrid, por volta das 13h, a carregar apenas uma mochila, enquanto se preparava para embarcar num voo para os Emirados Árabes Unidos, onde o avô, o rei emérito Juan Carlos, está exilado há dois anos e meio. As imagens foram divulgadas pela 'Hola'.
No aeroporto, não passou despercebida a ausência da infanta Elena e do pai do jovem, Jaime. Froilán chegou acompanhado apenas da melhor amiga, Belén Perea, de quem se despediu, e seguiu viagem sem fazer qualquer comentário com a imprensa.
A mudança para Abu Dhabi acontece após uma série de escândalos envolvendo uma festa ilegal regada a drogas, episódios de agressão e um acidente.
Em dezembro passado, Froilán esteve envolvido numa rixa com armas brancas à porta de uma discoteca na capital espanhola, numa festa que também contou com a presença da sua irmã, Victoria Federica.
Dias depois, os dois irmãos seguiam juntos num carro de madrugada após de uma festa quando chocaram contra uma fila de automóveis que se encontravam estacionados. A imprensa espanhola não chegou a consenso sobre quem estaria a conduzir o veículo, se o sobrinho ou a sobrinha de Felipe VI.
E mais recentemente, a 5 de fevereiro, Froilán foi apanhado num evento ilegal que teve lugar no bairro Azca, por volta das 9 horas da manhã. No local, que tinha capacidade permitida de 99 pessoas, estavam 229, segundo o ‘El Pais’. Lá, a polícia viu, além do risco de incêndio, vários menores a consumir drogas, nomeadamente "cocaína rosa".