Preservativos e flacidez: os detalhes humilhantes do processo de violação de Nuno Lopes
A argumentista norte-americana Anna Martemucci Lukas acusa o ator português de a ter drogado e violado em 2006... e faz um relato impressionante.Já há mais detalhes - e bem sórdidos - sobre o processo judicial contra Nuno Lopes. Recorde-se que a argumentista norte-americana Anna Martemucci Lukas acusa o ator português de a ter drogado e violado em 2006. Na altura, Nuno Lopes refutou todas as acusações, afirmando em comunicado ser "moralmente e eticamente incapaz" de tais atos, tanto hoje como há 17 anos, quando era estudante de representação nos EUA.
O 'Correio da Manhã' teve acesso aos documentos apresentados num tribunal de Nova Iorque que contêm o relato do alegado crime pela própria guionista e realizadora, que se assume não-binária.
Tudo terá acontecido durante o Festival de Tribeca, em Nova Iorque, onde se conheceram.
Lukas começa por contar que conheceu o ator a 28 de abril de 2006 e que, na altura em que foram apresentados, este "estendeu a mão e tocou-lhe na cintura". À medida que a noite avançava, Lukas começou a "sentir o corpo ficar mais pesado do que o normal, apesar de ter consumido apenas alguns copos de vinho".
Pouco depois, "começou a perder a memória - outra experiência incomum e assustadora". Lukas relatou que Nuno Lopes lhe segurou "as pernas moles" e a violou, detalhando as várias formas como o fez, enquanto ela entrava e saía de estados de consciência.
Lukas "lembra-se de ver o sr. Lopes ajoelhado" diante dela, "segurando-lhe as pernas enquanto penetrava o seu corpo com o pénis". Afirma ainda que o ator a penetrou "por trás" e lembra-se de o ouvir dizer: "Este preservativo está a matar-me", enquanto o retirava "do seu pénis flácido".
Lukas acusa ainda Nuno Lopes de se masturbar sobre o seu corpo "nu e imóvel", "talvez num esforço para conseguir uma ereção" e lembra-se de "tentar vestir as suas roupas" e do "Sr. Lopes tirá-las".
No dia seguinte, Lukas foi ao hospital, onde lhe foi realizado um exame com recurso a um kit de violação e denunciou o crime à polícia, consciente de que a sua vida "tinha mudado para sempre".
A alegada vítima diz sofrer sintomas de stress pós-traumático e que o trauma da violação já a fez tentar pôr fim à própria vida, além de lhe ter custado vários projetos profissionais.