Rita Matias sai em defesa do namorado, segurança de André Ventura, acusado de roubar dez euros
A deputada do Chega diz que o caso de Hélio Filipe ainda não transitou em julgado... mas não é essa a informação que circula na imprensa nacional.Bruno Gonçalves, do PS, e Rita Matias, do Chega, estiveram no 'Frente a Frente', do 'NOW', esta sexta-feira, e falaram sobre uma fotografia da ex-ministra Graça Fonseca, que foi manipulada como se estivesse a fazer um gesto obsceno e apresentada na televisão pelo deputado do Chega Pedro Frazão.
A certa altura, Rita Matias aproveitou para comentar sobre o caso que envolve o namorado, Hélio Filipe, que é segurança de André Ventura e que terá sido condenado no ano passado pelo roubo de dez euros a um homem.
Rita Matias garante que essa informação "não é verdadeira", argumentando que o processo ainda não "transitou em julgado".
"Este é um país onde quem rouba garrafas, quem prevarica, quem causa o caos na noite é sempre o coitadinho e quem tenta repor a ordem é o mau da fita", criticou.
Apesar do que diz agora Rita Matias, a verdade é que Hélio Filipe foi alvo de uma condenação que data de dezembro do ano passado, altura em que o Tribunal de Loures o condenou a dois anos de prisão, com pena suspensa, por roubo.
Hélio, que à data da queixa trabalhava como segurança numa discoteca em Torres Vedras, foi acusado pelo queixoso de o ter agredido com violência para o expulsar do espaço, tendo outro homem como cúmplice.
"Desferiram vários socos e pontapés no corpo do ofendido, que estava deitado no solo e impedido de se defender”, pode ler-se no acordão, divulgado pelo 'Observador'. Este era outro dos crimes pelo qual estava acusado, no entanto seria por roubo que acabaria por ser condenado, uma vez que o tribunal não conseguiu dar por provada a agressão. Conseguiu, isso sim, provar que já depois das agressões, e numa altura em que o homem estava prostrado no chão, o segurança procurou a sua carteira e retirou de lá o dinheiro que este tinha, 10 euros, subtraindo a nota.
"Os dois agressores revistaram depois o homem e retiraram uma nota com o valor facial de 10 euros", é ainda visível no acordão. Por este crime, foi condenado a dois anos de prisão, com pena suspensa, e a pagar 500 euros ao homem agredido.