Zangaram-se as comadres! Depois de Elon Musk, é a vez do milionário Jeff Bezos virar as costas a Donald Trump
Dono da Amazon e presidente dos Estados Unidos estão em guerra aberta e tudo por causa de dinheiro. Depois de inicialmente estar rodeado por uma corte de milionários, Trump começa a estar cada vez mais sozinho no Governo.Quando Donald Trump tomou posse como presidente dos Estados Unidos, no início do ano, vários magnatas e empresários norte-americanos posicionavam-se na linha da frente para o apoiar. Nesta dianteira encontrava-se Elon Musk, que iria funcionar como um braço-direito do líder dos EUA, Mark Zuckerberg ou Jeff Bezos. Mas um a um todos começam a saltar fora do barco.
O primeiro a abandonar Trump foi Elon Musk. Depois de o apoio ao presidente o ter feito perder milhões na Tesla, admitiu que era tempo de voltar a ser mais presente nas suas empresas e passar menos tempo na Casa Branca. Mas não passou muito tempo até haver nova rutura, com a amizade entre Bezos e o homem forte dos Estados Unidos a ruir.
Tudo começou quando Trump anunciou um aumento brutal das tarifas para a China, o que se refletia diretamente no bolso do dono da Amazon – com uma fortuna de mais de 200 mil milhões de euros – uma vez que esta é a origem da maioria dos produtos que comercializa na sua plataforma são daquele país.
Para contornar o problema, a Amazon anunciou que irá discriminar quanto do valor do preço final que o consumidor paga se deve às tarifas, o que Trump entendeu como um ataque pessoal. A Casa Branca já reagiu publicamente garantindo que a medida é um "ataque hostil contra a América", declarando guerra ao seu amigo.
NOVAMENTE ZANGADOS
No entanto, esta não é a primeira vez que Bezos e Trump estão de costas voltadas. No primeiro mandato, os dois tinham cortado relações depois de o dono da Amazon ter garantido que a Casa Branca tinha arruinado um contrato milionário que estava prestes a assinar. Bezos chamava-o então de "ameaça gigante" para a democracia, enquanto Trump retaliava, partindo com tudo para cima do milionário.
No entanto, surpreendentemente, os dois acabariam por fazer as pazes na altura em que Trump se recandidatava. Algo que seria sol de pouca dura, uma vez que a amizade chegou novamente ao fim.