A superstição por detrás da tiara milionária de Isabel II que Camilla usou em banquete com imperadores do Japão
Conheça a história da peça adornada com rubis e diamantes que custa cerca de 8 milhões de euros e que Camilla fez questão de agora usar em evento exclusivo com os imperadores do Japão, que estão de visita a Inglaterra.
Carlos III e Camilla receberam os imperadores do Japão, Naruhito e Masako, num banquete de estado no Palácio de Buckingham, esta terça-feira.
Camilla usou um vestido de seda bege Fiona Clare, uma das suas estilistas favoritas, mas o que mais chamou a atenção foi obviamente a sua Tiara Birmanesa de Rubis, que pertencia à rainha Isabel II. Camilla já usara a valiosa peça de 8 milhões no ano passado.
A Tiara Birmanesa de Rubis é uma das mais controversas peças de joalharia da família real britânica, tanto pelo seu design como pelo seu simbolismo.
A tiara foi encomendada em 1973 por Isabel II, com as pedras preciosas que recebera da Birmânia de presente de casamento. É feita de 96 rubis e inúmeros diamantes, alguns dos quais retirados da tiara Hyderabad e que tinham sido oferecidos à monarca pelo líder birmanês Nizam de Hyderabad.
A Tiara Birmanesa de Rubis tem uma superstição associada, já que, de acordo com as crenças dos locais, os 96 rubis garantiam a proteção da rainha contra doenças e outros problemas de saúde.
Em 2019, Isabel II usou a tiara num jantar com o então presidente dos EUA Donald Trump, o que levou muitas pessoas a especular, em tom de brincadeira, se Isabel II a escolhera como provocação, para afastar algum "mau-olhado".