Acabou o affair! Separados, rei Juan Carlos e Corinna fazem amizades perigosas
Enquanto o pai do rei Felipe Vi de Espanha criou amizades suspeitas na América, a princesa alemã passou a estar na órbita de Putin. O romance acabou e não há qualquer contacto entre os dois.
"Não resta nada dessa história de amor. Nem se falam. É verdade que se cruzaram em algumas festas e eventos de amigos que têm em comum, mas praticamente nem se cumprimentaram. Há demasiadas coisas para atirarem à cara um do outro." É com estas palavras que um amigo próximo de Juan Carlos, pai do atual rei de Espanha, Felipe VI, descreve a relação do rei emérito com a princesa alemã Corinna Zu Sayan Wittgenstein, ao 'El Español'.
O mediático casal rompeu definitivamente com o polémico romance que mantiveram durante 10 anos, desde 2004. O mal-estar entre os dois começou com a divulgação na imprensa das conversas que a princesa alemã manteve com o comissário Villarejo, em Londres, no ano de 2015.
A primeira coisa que Corinna fez foi mudar-se para a sua casa de Londres. A princesa alemã trocou o clima agradável de Monte Carlo, onde chegou a viver momentos romãnticos com Juan Carlos, pela húmida capital britânica.
Uma das razões pode estar na nova atividade de Corinna. A princesa mantém as milionárias atividades financeiras transfronteiriças, através da sua empresa Apollonia Associates, a que juntou o lado filantropo. As amizades da ex-amante do rei Juan Carlos centram-se agora no círculo russo e nos multimilionários do país de Putin.
É desse país a sua nova sócia, a top model Natalia Vodianova, mulher de Antoine Arnault, herdeiro do império de artigos de luxo LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton. Mas as ligações de Corinna à Rússia não são apenas profissionais. Nos últimos tempos, a princesa alemão tem estado inseparável de Alexei Kudrin, 58 anos de idade, o atual presidente da Câmara de Comércio russa. A presença dos dois foi muito comentada durante a festa de homenagem ao diretor de orquestra Valery Guérguiev, em Moscovo.
Também Juan Carlos está feliz com a sua nova vida, desde que abdicou do Trono espanhol a favor do filho, Felipe VI, há cinco anos. O rei emérito não para sossegado. Da Zarzuela pedem-lhe que reduza as viagens privadas mas ele não dá ouvidos.
Nostálgico, Juan Carlos procura a companhia de amizades antigas, como a condessa Marina Cicogna, quatro anos mais velha, de quem é amigo desde a década de 1960 e com quem costuma partilhar mesa no Lucio ou no Zalacaín, dois restaurantes de referência em Madrid.
Mas não são estas amizades que preocupam a Zarzuela. Segundo o 'El Español', Juan Carlos passou o primeiro trimestre o ano nos Estados Unidos da América. Durante cerca de dez dias, esteve em Palm Beach, Florida, de visita a um dos seus melhores amigos, o multimilionário Pepe Fanjul e a mulher, Emilia. Trata-se de uma das maiores fortunas da América Latina: um dos três irmãos Fanjul, também conhecidos como os "reis do açúcar".
Os "reis do açúcar" estão envolvidos em polémicas. Curiosamente as denúncias vieram do tio da primeira noiva de Felipe, Isabel Sartorius. Christopher Hartley Sartorius acusou-os de usarem milhares de homens, mulheres e crianças, de origem haitiana e dominicana, em condições próximas da escravatura nas plantações que são proprietários naqueles país latino-americanos.
Essas polémicas parecem importar pouco ao rei emérito que passa férias a poucos quilómetros das plantações, instalado na mansão 'Casa de Campo', propriedade dos Fanjul.