Depois de mudar a residência para os EUA, Harry está em "maus lençóis". O que Carlos III deve fazer agora
O especialista em assuntos reais Richard Eden apela ao "bom senso" do rei britânico e relembra que Isabel II "saberia muito bem o que fazer" em relação a Harry.
A revelação de que o príncipe Harry mudou definitivamente a sua morada permanente para os EUA - depois de, em 2020, ter dito que o Reino Unido "seria sempre a sua casa" - está a render-lhe as mais variadas críticas na opinião pública, entre as quais, as de Richard Eden, especialista em assuntos reais.
Eden, que foi quem revelou em exclusivo que Harry ia abandonar a família real britânica em 2020, escreveu agora um duro artigo no qual apela ao "bom senso" de Carlos III para lhe retirar um cargo que ainda mantém, até porque "era o que Isabel II teria feito".
"Como as coisas estão neste momento, o príncipe Harry, que vive na Califórnia, ainda poderia substituir o pai em algumas circunstâncias porque se mantém 'Conselheiro de Estado', o que é agora intolerável (...) Por lei, os 'Conselheiros de Estado', têm de ter residência no Reino Unido, mas o Harry já não tem, depois do rei Carlos ter pedido aos duques de Sussex para deixarem a Frogmore Cottage", escreveu.
Eden deixa então um apelo claro a Carlos III.
"O rei tem de tomar a decisão de remover o cargo de Harry de 'Conselheiro de Estado'. Como é que alguém que deixou oficialmente o Reino Unido pode ser autorizado a substituir o nosso chefe de Estado? Tal situação intolerável é colocar a Monarquia em perigo", atirou.
Eden disse ainda que Harry deu a entender no seu polémico livro, "Na Sombra", que a avó fora manipulada pelos conselheiros a retirar os títulos e privilégios reais a Harry e Meghan; porém, Eden garante que "Isabel II sabia muito bem o que estava a fazer". E pede que Carlos III tenha a mesma atitude rígida para com o filho mais novo, uma vez que a mudança da morada foi "a gota de água".