Felipe de Espanha de rastos: não conseguiu manter a intimidade da filha protegida
Revelações destapadas aos quatro ventos com o rei ainda a fazer todos os esforços para encobrir "a grande mentira", como já é conhecido este novo escândalo a salpicar a imagem dos Borbon.
Nunca a família real de Espanha esteve tão fragmentada. A cada Natal que passa são cada vez menos os Borbons que se sentam à mesa da Consoada no Palácio da Zarzuela. Entre um rei emérito que está num exílio forçado, uma rainha emérita e sua irmã – a tão falada tia Pecú – tão indesejadas, as duas infantas, Elena e Cristina, que não se sentem bem-vindas, e todos os sobrinhos de Felipe que se recusam a confraternizar com os tios e, sobretudo, com a princesa Leonor, a ceia de Natal será apenas para quatro: os reis e as duas filhas.
Quem o diz é Pilar Eyre na revista 'Lecturas'. A jornalista e escritora que mais sabe dos segredos dos Borbon está convencida de que esta será uma festa muito triste. Mas há mais revelações. Revelações essas que envolvem uma "grande mentira" em torno da herdeira do trono. Como já completou 18 anos, já é permitido aos jornalistas desvendarem segredos até aqui zelosamente guardados pelo rei Felipe VI.
O monarca, contudo, não conseguiu esconder por muito mais tempo que a filha mais velha – aquela que um dia será rainha de Espanha – não é religiosa. É verdade que foi batizada, fez a primeira-comunhão e a confirmação, mas Leonor é como a mãe, a rainha Letizia: não é crente. Não é católica praticante. Os sacramentos que fez foi por obrigação.
É tão pouco crente que nem sequer quer ir à Missa do Galo na noite de Natal. A jovem está determinada a não fazer sacrifícios em nome da sua responsabilidade como princesa das Astúrias. Isto é um grande desgosto para o rei que, tal como a sua mãe, a rainha emérita, é um católico convicto. Nos últimos anos, só três membros da família real tem assistido à Missa do Galo que se celebra na capela do palácio: o monarca, a rainha Sofia e a irmã desta.