Jacques e Gabriella, como os gémeos salvaram o triste destino do Mónaco
O nascimento de um príncipe herdeiro era ansiosamente aguardado pelos monegascos. Caso Alberto, não tivesse um sucessor legítimo, as consequências seriam demasiado graves para o pequeno principado.
Apesar de ter dois filhos ilegítimos, Jazmin Grace Grimald e Alexandre Grimaldi, o que teria acontecido ao Mónaco caso o príncipe Alberto e a princesa Charlene não tivessem tido filhos legítimos? Qual a razão pela qual os monegascos esperavam ansiosamente pelo nascimento de um herdeiro? Que consequências teria para o principado se o casal não tivesse um bebé?
A verdade é que o nascimento dos gémeos salvou o Mónaco. Mas a ansiedade era grande, já que os príncipes estavam casados desde 2011 e as crianças tardaram a chegar. "Quando se é uma atleta de alta competição, não é fácil voltar a um ciclo normal. Charlene tem 36 anos, consultou muitos especialistas até as coisas voltarem ao normal", explicou o jornalista Stéphane Bern ao microfone da RTL em 2014, sobre a gravidez de Charlene que tardava a acontecer.
A impaciência era grande entre os súbditos e ainda mais entre os Grimaldi, pois caso não houvesse um príncipe ou uma princesa, o Mónaco regressaria a ser um território de França, segundo os acordos de Paris, assinados em 1918. É por isso que se diz que Jacques e Gabriella salvaram o Mónaco.
O nascimento dos gémeos a 10 de dezembro de 2014 foi vivido com grande alivio no principado. Cabe a Jacques, nascido depois de Gabriella, suceder ao pai como príncipe regente. Do alto dos seus oito anos, o menino ainda desconhece a importância do papel que o espera no futuro, mas para os monegascos ele já é um herói.