Príncipe Harry pode arriscar deportação dos Estados Unidos por causa de consumo de drogas
Grupo conservador de ativistas quer saber se o duque de Sussex foi sincero quando submeteu a sua candidatura ao visto, antes de se mudar com Meghan Markle.
O príncipe Harry pode estar em sarilhos por causa das confissões feitas relativamente ao consumo de drogas, no seu livro de memórias, ‘Na Sombra’.
A Heritage Foundation, um grupo conservador de ativistas, está a pedir que a sua candidatura a um visto de residência seja disponibilizada, para perceber se o duque de Sussex relatou o uso de drogas previamente à mudança definitiva para a Califórnia, ao lado da mulher, Meghan Markle, segundo o ‘Daily Mail’, e falou mesmo em deportação.
"O pedido é de interesse público, devido à potencial revocação do visto do príncipe Harry, fruto do uso de substâncias ilícitas e outras questões acerca do consumo de drogas do príncipe, assim como compreender se ele foi adequadamente analisado antes de entrar nos Estados Unidos", refere Mike Howell, presidente do projeto Oversight da fundação.
Contudo, um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano sublinha que os registos dos vistos são matéria de confidencialidade: "Não podemos discutir os detalhes de casos específicos de visto", explicou.
O príncipe já admitiu ter consumido drogas por várias vezes, tendo revelado que experimentou cocaína aos 17 anos de idade, que se lembra de alucinar num evento de celebridades na Califórnia, e que fumou canábis depois do primeiro encontro com Meghan Markle.
"A cocaína não fez nada por mim, era uma coisa social e deu-me um sentimento de pertença, e fez com que me sentisse de uma forma diferente, o que era o objetivo. A marijuana é diferente, efetivamente ajudou-me", disse Harry, de 38 anos, numa conversa com o terapeuta Gabor Maté, no início de março.