William não quer cometer os mesmos erros de Carlos III como pai, quando ele mais precisou
A doença de Carlos III e a convalescença de Kate Middleton estão a deixar o príncipe William muito fragilizado. A maior preocupação do príncipe de Gales são os filhos.
A doença de Carlos III, que sofre de cancro, e a convalescença de Kate Middleton, que também luta contra um cancro, estão a deixar o príncipe William muito fragilizado.
Estes dias trazem à memória um outro período de grande tristeza para William, as imagens de um jovem de 15 anos que há 27 anos seguiu a pé, com o irmão Harry pela mão, atrás do cortejo fúnebre da mãe, a saudosa princesa Diana.
Que difícil terá sido enfrentar o mundo naqueles dias difíceis, apenas adolescente. Foi-o para ele, como também para Harry, que nessa altura tinha apenas 13 anos. Estas horas mais sombrias das suas vidas foram recordadas pelo duque de Sussex no seu livro de memórias 'Spare': "Os meus olhos permaneceram fixos na estrada. Cerrei os punhos. [...] Talvez sejam resquícios de pesadelos recorrentes". Harry disse ainda que são momentos que "irá recordar para o resto da sua vida".
O desafio é agora, nestes tempos difíceis, continuar a corresponder às expectativas que se tem de um herdeiro do trono. Embora seja hoje um homem adulto e pai de família, William pode não ter ultrapassado a perda da mãe, que muito provavelmente deixou marcas profundas. Está novamente sob os olhares mais indiscretos do mundo. E apesar de tudo o que está a sofrer com a doença do pai e da mulher, o príncipe de Gales tem que estar à altura do seu papel, sorrir amigavelmente e apertar mãos. Como se tudo estivesse bem.
É esse papel que tem de cumprir também para os filhos. George, de 11 anos de idade, Charlotte, 9, e o pequeno Louis, de 6, tornaram-se a prioridade do Príncipe William e Kate Middleton. São eles que têm que ser protegidos a todo o custo. Robert Johnson, autor da biografia 'Catherine, the Princess of Wales', revela um pouco aquilo que tem sido a relação do príncipe de Gales para com os filhos, em particular para com o mais velho.
Na obra, Robert Johnson destaca o lado de protetor de William, em contraste com o que ele perdeu do seu pai, Carlos III, quando era adolescente. "William mantém um olhar atento sobre o filho, e se George parece desconfortável ou sobrecarregado, ele está sempre por perto para colocar-lhe uma mão protetora no ombro. Tem um comportamento mais parental para as crianças do que o seu pai teve para si e quer que os seus três filhos olhem para a infância com a sensação de estarem rodeados de amor", aponta o jornalista e escritor.