Afinal era "tóxica" para a SIC?! Canal lambe as feridas mas parece estar feliz com saída de Cristina Ferreira
Cristina Ferreira queria ser a única estrela na SIC mas Daniel Oliveira e Balsemão meteram travão às pretensões da rainha da Malveira... e ela saiu. Apanhada de surpresa, agora a SIC já diz que a médio e longo prazo é bom.
Cristina Ferreira foi contratada com pompa e circunstância à TVI, que ficou desorientada com a saída da sua principal estrela. O canal desvalorizou a saída e depois começou a perder as audiências para a SIC, que andava pelo segundo lugar há mais de 12 anos. Tudo aconteceu há praticamente dois anos. E em dois anos muita coisa mudou. Cristina foi rainha da SIC mas uma rainha sem trono: ou seja, sem aquilo que mais queria, poder de decisão. Se numa primeira fase a SIC prometeu deixar a apresentadora da Malveira fazer parte do núcleo decisório, isso nunca aconteceu. Daniel Oliveira nunca deixou Cristina ser mais do que a apresentadora... e isso foi minando a relação entre os dois, com bocas públicas entre dentes. A gota de água terá sido quando o adminstrador Francisco Pedro Balsemão disse no 'Público' que Cristina era apenas mais uma cara da SIC e que uma estação não pode estar dependente de apenas uma pessoa. "Não há um efeito Cristina, há um efeito conjugado de vários fatores. O facto de sermos objectivos e rigorosos, fazermos poupanças e reinvestirmos, depois, quando se tem pessoas com o talento da Cristina, do Daniel Oliveira, do Ricardo Costa, esse efeito acaba por ser exponenciado", disse no ano passado. Agora o diretor de Informação da SIC Ricardo Costa diz, também ao 'Público', que apesar de no curto prazo a saída de Cristina estar a ser complicada de gerir, a situação vai acabar por ser benéfica a médio e longo prazo. "Apesar de provocar um problema sério à SIC com danos imediatos, no médio e longo prazo, para a SIC é melhor porque ficaria dependente de uma pessoa - o que não faz sentido numa empresa", diz o jornalista. "A Cristina é uma marca própria. Esse é um caminho que mais tarde ou mais cedo é incompatível com um estrutura empresarial de uma TV". "Não sei se é a ambição, pode ser até o caminho natural. Desse ponto de vista, apesar de provocar um problema sério à SIC com danos imediatos, no médio e longo prazo, para a SIC é melhor porque ficaria dependente de uma pessoa — o que não faz sentido numa empresa. Aliás, eu não sei se os próximos accionistas da Media Capital não acabarão por descobrir que são accionistas de uma [empresa] unipessoal da Cristina Ferreira", acrescenta Costa.
E em dois anos muita coisa mudou. Cristina foi rainha da SIC mas uma rainha sem trono: ou seja, sem aquilo que mais queria, poder de decisão. Se numa primeira fase a SIC prometeu deixar a apresentadora da Malveira fazer parte do núcleo decisório, isso nunca aconteceu. Daniel Oliveira nunca deixou Cristina ser mais do que a apresentadora... e isso foi minando a relação entre os dois, com bocas públicas entre dentes.
A gota de água terá sido quando o adminstrador Francisco Pedro Balsemão disse no 'Público' que Cristina era apenas mais uma cara da SIC e que uma estação não pode estar dependente de apenas uma pessoa. "Não há um efeito Cristina, há um efeito conjugado de vários fatores. O facto de sermos objectivos e rigorosos, fazermos poupanças e reinvestirmos, depois, quando se tem pessoas com o talento da Cristina, do Daniel Oliveira, do Ricardo Costa, esse efeito acaba por ser exponenciado", disse no ano passado.
Agora o diretor de Informação da SIC Ricardo Costa diz, também ao 'Público', que apesar de no curto prazo a saída de Cristina estar a ser complicada de gerir, a situação vai acabar por ser benéfica a médio e longo prazo.
"Apesar de provocar um problema sério à SIC com danos imediatos, no médio e longo prazo, para a SIC é melhor porque ficaria dependente de uma pessoa - o que não faz sentido numa empresa", diz o jornalista. "A Cristina é uma marca própria. Esse é um caminho que mais tarde ou mais cedo é incompatível com um estrutura empresarial de uma TV".
"Não sei se é a ambição, pode ser até o caminho natural. Desse ponto de vista, apesar de provocar um problema sério à SIC com danos imediatos, no médio e longo prazo, para a SIC é melhor porque ficaria dependente de uma pessoa — o que não faz sentido numa empresa. Aliás, eu não sei se os próximos accionistas da Media Capital não acabarão por descobrir que são accionistas de uma [empresa] unipessoal da Cristina Ferreira", acrescenta Costa.
Ou seja, que Cristina Ferreira era um grande ativo da SIC mas que iria tornar-se "tóxico" e afetar mais do que beneficiar a estação. Daniel Oliveira também disse, na saída de Cristina, que tinha uma "ambição de querer sempre mais e melhor" e que foi o rosto de uma equipa "com condições especiais" mas que o programa da manhã vai, agora, passar a ser uma 'Casa Feliz', numa casa que passa a ser de todos". Cristina já vestiu de novo a camisola da SIC e promete "vingança": já meteu a mão na massa e começou a fazer alterações em programas.
Daniel Oliveira também disse, na saída de Cristina, que tinha uma "ambição de querer sempre mais e melhor" e que foi o rosto de uma equipa "com condições especiais" mas que o programa da manhã vai, agora, passar a ser uma 'Casa Feliz', numa casa que passa a ser de todos".
Cristina já vestiu de novo a camisola da SIC e promete "vingança": já meteu a mão na massa e começou a fazer alterações em programas.