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Carlos Castro: A grande paixão da sua vida que o ia levando ao suicídio

Luís, tal como Renato Seabra, aproximou-se de Carlos Castro para arranjar trabalho. Tal como o modelo, não era homossexual e dizia à família que nada tinha com o Carlos. Em ambas as relações, as discussões eram constantes e a morte andou sempre por perto.
Por Isabel Laranjo | 07 de janeiro de 2018 às 11:08
Carlos Castro e Renato Seabra Flash
Carlos Castro e renato seabra Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro, morte Flash
Carlos Castro, morte Flash
Carlos Castro, morte Flash

A década de 80 ia sensivelmente a meio, quando Luís, acabado de sair dos fuzileiros, se aproximou de Carlos Castro. "O rapaz é que o procurou. Tinha, nessa altura, uns 23 anos, tinha acabado de sair da vida militar", relatou, aquando da morte do cronista, em 2011, Guilherme Melo, o melhor amigo de Carlos e que assistiu a todo o desenrolar desta paixão.

Luís tinha uma grande paixão pela fotografia. Junto de Carlos Castro terá pedido uma oportunidade de trabalho, que pouco depois surgia, num jornal diário, onde o cronista tinha uma página semanal. Assim que viu Luís, Carlos Castro ficou enamorado. "O Carlos interessou-se logo pelo rapaz. Era muito bonito, moreno, de olhos escuros, com uma barbinha. Mesmo aquele tipo 'latin lover', e o Carlos era muito sensível à beleza", recordava o, também já falecido, jornalista.

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ELES QUERIAM TRABALHO

Uma história em muito semelhante com a que Carlos viveu ao lado de Renato Seabra. Consta que também terá sido o jovem a aproximar-se do cronista, através das redes sociais, e a ir ao seu encontro. 

À semelhança de Luís, também queria encontrar apoio para uma carreira profissional – como modelo – junto do cronista social. E, tal como Luís, não era homossexual. 

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Carlos Castro e Renato Seabra Flash
Renato Seabra Flash
Renato Seabra Flash
Renato Seabra Flash
Renato Seabra Flash
Renato Seabra Flash
Renato Seabra Flash
Renato Seabra Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro e renato seabra Flash
Carlos Castro e renato seabra Flash

"O Carlos nunca se apaixonou por homossexuais puros. Ele era o lado totalmente feminino da relação e tinha de ter a componente masculina. E ele sabia que eram heterossexuais". 

As discussões também começaram a ser, a dada altura, violentas, como assistiu muitas vezes Guilherme Melo. Um dos casos aconteceu a bordo de um cruzeiro, no paquete Funchal. "O meu camarote era em frente ao deles. Havia cenas desgraçadas! Muitas vezes o Luís até dizia: ‘Ó Guilherme, o que é que eu hei-de fazer à minha vida, com os ciúmes deste gajo?'"

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Carlos Castro Flash
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Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
Carlos Castro Flash
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Outro amigo chegado do cronista, que prefere manter o anonimato, lembra-se mesmo de uma cena, numa casa noturna ligada ao universo gay. "Eles começaram a discutir e partiram aquilo tudo! O Carlos não tinha corpo, mas era atrevido, não se ficava", conclui. 

A TENTATIVA DE SUICÍDIO

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Luís apaixonou-se por uma mulher, casou-se mas continou a encontrar-se com Carlos Castro que, segundo Guilherme Melo contou, até era padrinho da primeira filha do casal. "O Carlos, como gostava muito dele, enfim, fechava os olhos. E o Luís disse, à rapariga, a mesma coisa que este Renato disse à família. Disse que era tudo um disparate, que o Carlos o tinha ajudado muito, mas que sempre lhe tinha dito que era heterossexual e que o Carlos sabia disso e nunca o tinha chateado, nem tentado levar para a cama", relatou o jornalista.

Certo é que quando Luís pôs um ponto final na relação, Carlos quis morrer. "Tomou uns comprimidos e a Ruth Bryden é que o levou ao hospital", lembrou Guilherme Melo.

O falecido jornalista, que era dos mais íntimos amigos do cronista social, garantiu que Luís foi mesmo "a grande paixão do Carlos e a pessoa com quem esteve mais anos". A segunda, e que o levou efetivamente à morte, foi Renato. Pelo menos foi esse o testemunho de Melo. "A única vez que voltei a ver o Carlos, com uma paixão tão grande, assim de repente, foi agora, com este rapaz".

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