Goucha prepara primeiro Natal e o seu aniversário sem a mãe e recupera tradição que deixara por ela

Manuel Luís Goucha completa 70 anos de idade no próximo dia 25 de dezembro. Uma data muito especial porque, além de ser Natal e se tratar de uma idade "redonda", será a primeira vez que celebra sem a mãe, Maria de Lourdes, que morreu no passado mês de agosto aos 101 anos de idade.

O apresentador da TVI revelou que vai passar a época festiva em Paris – uma tradição de Natal que abandonara pela progenitora, que deixou de conseguir viajar aos 93 anos.

Há sete anos que Goucha e o marido, Rui Oliveira, passavam o Natal em Coimbra com Maria de Lourdes e o resto da família do apresentador que inclui o irmão, Carlos.

"Vai ser um Natal tranquilo, vai ser em Paris, como eu passei muito tempo. Vou regressar aos meus Natais fora do País. Nos últimos sete anos, porque a minha mãe já estava com 90 e tal anos, deixámos de ir. A partir dos 93, ela deixou de viajar connosco porque já não queria andar nos Campos Elísios a fazer maratonas a pé", começou por contar, em entrevista à 'Nova Gente'.

"Eu e o Rui decidimos passar as noites de Natal em Coimbra, com ela. Portanto, agora vou retomar aquilo que eu fazia, mas a minha mãe está sempre presente (...) Não sei exatamente como é que vai ser o Natal, mas será a celebrar os meus mortos, ou seja, será a celebrar a minha mãe", acrescentou.

Paris, de resto é uma das cidades preferidas de Manuel Luís Goucha, que só este ano já visitou duas vezes.

Manuel Luís Goucha, Paris Foto: Instagram

Manuel Luís Goucha, Paris Foto: Instagram

Manuel Luís Goucha, Paris Foto: Instagram

Manuel Luís Goucha, Paris Foto: Instagram

Manuel Luís Goucha, Paris Foto: Instagram

Manuel Luís Goucha, Paris Foto: Instagram

Manuel Luís Goucha, Mayerling, Ópera Garnier, Paris Foto: Instagram

Manuel Luís Goucha, Mayerling, Ópera Garnier, Paris Foto: Instagram

Manuel Luís Goucha, Mayerling, Ópera Garnier, Paris Foto: Instagram

"As noites de Natal em Paris são mágicas, porque há espectáculos, há ópera, há bailado, há teatro, os restaurantes estão todos abertos", explicou.

Apesar da ausência de Maria de Lourdes este ano, Goucha reconhece que só ter perdido a mãe aos 69 anos é um privilégio.

"Quando se tem uma mãe que falece aos 101 anos, quando se tem 69 anos, só se pode dar graças, porque a morte é uma inevitabilidade, é a coisa mais certa que temos. Nós começamos a morrer no dia em que nascemos. Portanto, eu tenho de dar graças à vida – e dou graças à vida porque não acredito em mais coisa alguma –, dou graças à vida tê-la tido 69 anos. É um privilégio. Quantas pessoas perdem na infância uma mãe ou um pai? Eu tive-a 69 anos, não posso ser egoísta, não a posso ter para mim. Tenho-a sempre dentro de mim, com as memórias. Eu recordo-a muitas vezes, e mais, eu tenho muita coisa dela", revelou.