Isto está longe de acabar! Sandra Felgueiras volta a arrasar o Gonçalo Amaral
Enquanto o caso Maddie continua a ser notícia no mundo inteiro, por cá a polémica reacende-se com a jornalista a criticar duramente o antigo inspetor da Polícia Judiciária.
Sandra Felgueiras regressou ao Algarve e à Praia da Luz, de onde Madeleine McCann desapareceu em 2007 para nunca mais ser vista. Desta vez, a jornalista seguiu a teoria da polícia alemã que avança que menina terá sido raptada pelo alemão Christian Brueckner.
"Investigar a verdade implica humildade. Abertura de espírito. Reconhecimento de falhas. A tese de Gonçalo Amaral sobre o caso Madeleine tinha falhas irreparáveis, e por isso, só por isso, não foi sequer transformada em acusação pública", escreveu a jornalista da RTP num longo texto partilhado no seu perfil de Facebook.
E acusou duramente: "Mas depois veio a pressão pública. Os livros. As teses. Vender a história. E a vontade de crucificar os pais impeliu muita gente a querer acreditar numa tese mesmo quando as incongruências eram demasiadas condenavam o caso ao absoluto fracasso".
"Investigo o caso Madeleine há 13 anos. Sem preconceitos. Nem teses. Entrevistei os McCann várias vezes. Fui eu que lhes perguntei como justificavam o cheiro a cadáver no apartamento e no carro e o sangue detetado pelos cães ingleses? Sim, fui eu. Como é público", recordou.
Depois falou do alemão que está detido na Alemanha, mas que viveu durante longos anos no Algarve: "Nunca vi um suspeito como Bruckner: com tantos indícios que o colocassem no lugar do crime à hora do crime com um passado que nos permite adivinhar, mas não provar, o que pode ter feito. Não é o suspeito perfeito. É um pedófilo e andou 22 anos entre nós. Nos mesmos anos em que desapareceram Rui Pedro, Joana e Madeleine".
"A todos os que preferem acreditar naquilo que sempre acreditaram sem saber porquê, ou simplesmente porque não gostaram dos Mccann e os culpam por terem deixado os filhos sozinhos, peço-vos: livrem-se dos preconceitos. Os McCann são culpados, sim. Viverão sempre com a culpa da negligência. Mas mais não podemos dizer. Não com as provas que temos", escreveu ainda a jornalista da estação pública.