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João Villas-Boas, ator e homossexual, revela como é a sua relação com o irmão, André, o novo presidente do FC Porto

André Villas-Boas é o irmão mais velho de João, ator que só saiu do armário aos 22 anos. "Hoje em dia posso dizer que há uma aceitação absoluta, mas também nunca disseram que me punham fora de casa por causa disso", garante.
25 de maio de 2024 às 18:54
André Villas-Boas, João Villas-Boas Foto: Flash

André Villas-Boas, o novo presidente do FC Porto, é o irmão mais velho do ator João Villas-Boas, que deu agora uma entrevista em que revela alguma da intimidade da família. O ator assume que saiu do armário já em idade adulta e que nem tudo foram rosas.

João conta que só contou à família que era homossexual quando tinha 22 anos. André tinha na altura 27. "Os medos que eu tinha e carregava são medos que os meus pais ou irmãos, a uma dada altura, também podem ter carregado e carregaram certamente", lamenta. 

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Em entrevista ao site 'MAGG', dá conta da sua relação com o atual presidente do FC Porto. "Nós temos uma diferença de cinco anos. Ele sempre foi o mano mais velho, tinha uma ascendência sobre mim muito forte. Era a pessoa que me fazia as cócegas, que me dava as paralíticas. A uma dada altura, na adolescência, os caminhos separam-se, porque a diferença aí já é tão grande que há poucos pontos em comum. Só mais tarde é que voltamos a reunir. Para além de que eu estive, de facto, durante muito tempo da minha vida, escondido de mim e dos outros", diz. 

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E isso era por causa da sua sexualidade? João responde afirmativamentoe. "Sim, porque foi algo que me tornou manco durante muito tempo. Há ali uma dada altura em que nós não estamos em sintonia. Sempre fui hiper acarinhado, não posso nunca negar isso. Tem a ver com o amor próprio que se tem e que eu não tinha. Quando fiz 40 anos, há dois anos, no discurso que fiz, disse exatamente isso: eu não me sentia amado, não era porque não fosse, era porque eu não era eu próprio, portanto não sabia como o ser". 

Durante muitos anos negou quem era. Mas aos 22 anos ganhou coragem. "Nunca é um processo linear, porque os medos que eu tinha e carregava são medos que os meus pais ou irmãos, a uma dada altura, também podem ter carregado e carregaram certamente. E sonhos que, se calhar, também tinham para mim e acabam por ter de adaptar-se. Mas a minha família conheceu muitos dos meus namorados, que passaram natais lá em casa e que foram a festas. Portanto, hoje em dia, sim, posso dizer que há uma aceitação absoluta, mas também nunca disseram que me punham fora de casa por causa disso", assegura.

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