Mais revelações sobre o advogado acusado de crimes de pedofilia: quis ser padre mas virou "santo" e orixá

Paulo Abreu dos Santos, adjunto da ex-ministra da Justiça de António Costa, Catarina Sarmento e Castro, foi detido pela Polícia Judiciária na passada quinta-feira, 11, e, para já, acusado de dois crimes de pedofilia. 

A investigação, que teve origem no departamento de Homeland Security dos Estados Unidos, com a ajuda do FBI, aponta para a existência de vídeos em que o próprio se filmava a abusar as crianças, além de cerca de 500 ficheiros internacionais de acesso e partilha de pornografia infantil. 

Há pelo menos duas crianças portuguesas, com cerca de 10 anos, entre as suas vítimas de abuso sexual. Abusos que Paulo Abreu dos Santos já terá confessado entre lágrimas. Detido, agora, na cadeira da Carregueira, conhecem-se novas informações sobre o advogado pedófilo.

Avança o Correio da Manhã que o ex-adjunto de Catarina Sarmento e Castro  chegou a ponderar ser padre. Cresceu no catolicismo e chegou a estudar no seminário. Contudo, mudou de religião e de crença. Abandonou a Igreja Católica, tendo-se tornado ‘santo’ e orixá já na idade adulta.

Que realigião é essa?  Trata-se de um prática religiosa de origem africana mas muito popular no Brasil, baseada na crença em divindades conhecidas como orixás, que são considerados intermediários entre os seres humanos e o divino. Terá sido inclusivamente no terreiro - lugar considerado sagrado para os crentes - que funciona em Corroios, Seixal, que Paulo Abreu dos Santos terá abusado de crianças.