O sofrimento do filho mais velho de Susana Gravato: a mãe morta, o irmão num centro educativo e o pai desesperado
A tragédia bateu à porta na Gafanha da Vagueira. De um momento para o outro tudo mudou para família da vereadora de Vagos.Susana Gravato, de 49 anos, foi assassinada dentro da sua própria casa, na Vagueira, freguesia da Gafanha da Boa-Hora, concelho de Vagos. Foi o marido o primeiro a chegar ao cenário do crime. Avisado por uma amiga, que estava ao telefone com a vereadora do PSD da Câmara de Vagos no preciso momento em que se ouviu um tiro, correu para casa mas já não foi a tempo de salvar a mulher.
Um cenário de terror que piorou quando se veio a confirmar que Susana Gravato foi assassinada pelo filho, de apenas 14 anos. Uma família destruída num breve piscar de olho. Depois do jovem ter sido presente a primeiro interrogatório judicial, o Tribunal de Família e Menores de Aveiro decidiu aplicar-lhe a medida de coação de internamento em regime fechado, por um período de três meses.
O pai ainda não terá ido ao Centro Educativo de Santo António, no Porto, que é a instiutuição onde estará o jovem suspeito de ter assassinado a mãe, segundo apurou a TVI. A visita terá de ser autorizada pelas autoridades o que até ao momento parece que ainda não aconteceu.
A outra vítima desta tragédia é o filho mais velho de Susana Gravato. Que, também segundo a estação de Queluz de Baixo, terá 19 anos e estará a estudar numa universidade fora do concelho de Vagos. De repente, ficou sem a mãe, o irmão está institucionalizado e o pai está desesperado com tudo o que aconteceu. Uma realidade que não será certamente fácil de gerir e ultrapassar.