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Notícia
Drama

Relato desesperado de Margarida Carpinteiro, que trabalha para sobreviver: "Sei que a minha morte ainda aí"

A atriz de 67 anos gostava de poder escrever um livro, mas ter dinheiro para continuar a pôr comida na mesa fala mais alto. Afinal, a reforma é miserável
31 de dezembro de 2020 às 17:55
Margarida Carpinteiro Flash
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As palavras que lhe saem da boca parecem fáceis. Mas não são, dado o seu caráter de veracidade e crueza dos factos. Margarida Carpinteiro, de 67 anos de idade, gostava de poder parar de fazer novelas "para escrever". "Sei que não vou viver muito mais tempo. Sei que a minha morte anda aí", confessa, emocionada, à 'TV Guia', sem, no entanto, "temer esse dia que vai ter de vir".

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Mas, como a reforma "não é de ricos", a atriz da nova novela da SIC, que estreia já na segunda-feira, dia 4, não pára de trabalhar. "Quando me chamaram para fazer 'Amor Amor', o que me atraiu foi poder trabalhar, porque preciso do dinheiro. É que, se não trabalho, não há comidinha. Felizmente, tenho tido sempre o que fazer e esta novela é gira e diferente, com um lado cómico que nunca se fez", descreve a atriz.

Com um currículo invejável – saltou para a ribalta com a primeira novela portuguesa, 'Vila Faia', em 1982, no papel de Mariete –, Margarida Carpinteiro que recorda à mesma revista que apenas parou de trabalhar quando esteve doente: "E olhem que já tive coisas graves." Sobre as maleitas que a impediram de andar de um lado para o outro, não fala, "até porque este ano não é ano para isso": "Sinto-me é abençoada por ter trabalho!"

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Em ano de pandemia, Margarida Carpinteiro também foi apanhada pelo vírus. "Tive Covid, sim. Foi uma coisa muito ligeira, felizmente, assim como o meu marido. Fiquei alarmada, no início, claro, mas nunca tive nada de grave. Pouco depois de testar negativo, já estava a trabalhar. Mas cria-se ansiedade e eu só quero que venha a maldita da vacina", pede a atriz.

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