Supresa! Ricardo Araújo Pereira assume que é inseguro e confessa que o seu maior medo envolve as filhas
RAP tem uma conta bancária bem recheada e por isso só faz o que quer.
Ricardo Araújo Pereira é a mais recente contratação da SIC. O humorista deixou a estação de Queluz de Baixo e regressou à estação de Paço de Arcos onde, em 2002, se estreou com 'O Gato Fedorento'.
Ricardo Araújo Pereira voltou à sua "primeira casa" com uma entrevista a Daniel Oliveira, em 'Alta Definição'. Entre muitas questões, o humorista não teve problemas em definir-se como um homem inseguro e que tem uma "baixa auto-estima" em que as pessoas "não acreditam".
"As pessoas confundem a minha baixa auto-estima, que é real, com falsa modéstia. Não é uma coisa nem outra", garante.
Empenhado no seu trabalho, RAP não esconde que cria alguma expectativa e vive sob pressão quanto àquilo que faz em televisão:"Sou ansioso e maricoso e a única coisa que me ocorre é a pressão. Fico sempre a pensar que se as pessoas se riram do que fiz hoje, estão à espera de que o que faça amanhã seja ainda mais engraçado."
Define-se como um homem ateu apesar de ter crescido em colégios religiosos mas garante que gosta "de padres e de freiras porque sacrificam uma vida inteiro a uma ideia que ainda por cima acho que é falsa", explica. No entanto, dá a entender que a morte é uma das coisas que mais o assusta, principalmente no que se refere às suas duas filhas.
"Não há dia em que não pense que, se tudo correr bem, as minhas duas filhas vão envelhecer muito, daqui a muitos anos, e vão morrer e isso causa-me algum transtorno", desvenda.
HUMOR QUE CUSTA MILHARES
Ao longo de mais de uma década, Ricardo Araújo Pereira continua a ser um dos humoristas mais apetecidos pelas estações televisivas e mais populares entre os telespectadores. Os anos permitiram-lhe amealhar largos milhares de euros.
O humorista garante que isso lhe trouxe algum conforto na sua vida pessoal: tempo para estar com mais ama. "Até hoje vou podendo dizer que "não" ao que não quero. Acho que isso é o essencial que o dinheiro compra. Consigo ter tempo."