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Violência, fome, gritaria e dívidas! Antiga funcionária de Castelo Branco denuncia: "Ele comia bem e não deixava comer a senhora"

Trabalhou no apartamento de Nova Iorque e a antiga empregada do casal faz um relato assustador do que se vivia entre quatro paredes.
01 de junho de 2024 às 14:26
Casamento de Betty Grafstein e José Castelo Branco Foto: Abel Dias
Casamento de Betty Grafstein e José Castelo Branco Foto: Abel Dias
Casamento de Betty Grafstein e José Castelo Branco Foto: Abel Dias
Casamento de Betty Grafstein e José Castelo Branco Foto: Abel Dias

Há mais uma testemunha do suposto ambiente de violência, física e psicológica, a que Betty Grafstein estava sujeita às mãos do marido, o excêntrico José Castelo Branco. Trata-se de uma antiga funcionária do casal de seu nome Maria José Regalo [Mizé, como é carinhosamente tratada] e que, sem receios de represálias, revela o que vivenciou durante os três meses que trabalhou para o casal. 

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"Não sei porque é que nunca tinha feito queixa dele, mas ainda bem que fez agora. Agora é uma mulher, antes era uma palhaça nas mãos daquele homem", começou por dizer Mizé em declarações à CMTV. Conta mais ao pormenor: "O José Castelo Branco tratava-a muito mal, não deixava a senhora fazer nada. Ela parecia mesmo uma criança. A senhora não era livre", afiança.

Lembra-se de vários episódios a que assistiu: "Ela tinha uns sapatos Chanel baixinhos. Mas ele obrigou-a a calçar os sapatos de saltos altos. A uma mulher de uma certa idade" e há mais: "Ele comia bem e não deixava comer a senhora. Eu fazia o jantar e só me deixava servir uma conchinha de arroz. Não deixava a senhora comer mais. Nós [funcionários] também comíamos mal. Ele era miserável", acusou aos microfones da CMTV.

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Maria José Regalo, antiga funcionária de Castelo Branco Foto: Flash

Quando a atos de violência física, Maria José Regalo diz que presencialmente nunca assistiu a nada, mas que "ouvia muitos gritos" e recorda uma cena dramática: "Uma vez, ouvi muitos gritos, mesmo muitos. Fui lá e bati à porta, mas o José Castelo Branco mandou-me embora. Só se ouvia a ele. Quando saíram da divisão, perguntei à Betty Grafstein se o Castelo Branco lhe tinha batido. Ela disse-me logo que não. Mas bateu, tenho a certeza absoluta", assegurou, afirmando que a empresária norte-americana "vinha com a cara toda negra. O corpo não consegui ver, porque a roupa tapava, mas a cara era visível. Tinha só os óculos de sol a tapar uma parte".

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Mizé foi, garante, uma das vítimas do "conde". "Ele era agressivo com toda a gente, vizinhos, tudo. Ele queria bater-me, porque queria que eu vestisse dois ou três dos seus casacos. Queria que eu vestisse para conseguir levar mais roupa na mala, quando fossemos de viagem. Mas eu não queria, porque, primeiro, não era o seu burro de carga, e, segundo, porque eram casacos de marca caros e tinha medo de estragar", contou à CMTV.

Terá ousado fazer frente a Castelo Branco e a reação que recebeu foi terrível: "Levantou-me as mãos. Se não fosse o presidente da Chanel, que estava connosco, já tinha levado. Consegui fugir nesse momento, mas ele apanhou-me. Quando estava a entrar para o elevador, ele agarrou-me o pescoço. Rebentou-me um fio, não era caro, era fantasia, mas rebentou-o", recordou a antiga funcionária do casal que diz ainda que o socialite ainda lhe deve dinheiro: "Pagou-me só o primeiro mês, falta-me receber dois meses. Cerca de 80 contos."

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