
José Castelo Branco chegou a Nova Iorque a 19 de janeiro e por lá permanece, apesar da ordem do juiz para regressar a território nacional no dia 24. Agora, o Ministério Público está a avaliar se emite o mandado de detenção internacional, requerido pela defesa de Betty Grafstein. De acordo com o 'Correio da Manhã', o processo português sobre a acusação de violência doméstica contra Castelo Branco já foi traduzido e enviado para os Estados Unidos.
Contudo, desde o início da polémica que Castelo Branco assume "não ter medo" de consequências legais, tendo inclusivamente afirmado que "está no seu país", uma vez que tem dupla nacionalidade.
"Não fugi, eu estou na minha terra, eu sou americano", declarou nas redes sociais.
Embora seja verdade que Castelo Branco tem passaporte norte-americano, o facto do juiz lhe ter autorizado a viajar apenas por cinco dias – o que, mesmo assim, foi erro do magistrado – significa que está, de facto, em incumprimento.
Agora, Pedro Nogueira Simões, o advogado de José Castelo Branco, reforça esta convicção do seu cliente de que a lei está do seu lado.
"Ele é americano, por isso não será extraditado", afirmou, em declarações à 'Sábado'.
O advogado diz ainda que Castelo Branco pode mesmo escolher fazer "prevalecer a nacionalidade americana" e que, "se quiser, pode mesmo pagar 150 euros e dizer que não quer ser português".