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Solidariedade

Marcelo emociona-se com a solidão dos idosos

O Presidente visitou 4 casas de idosos que vivem isolados na Baixa de Lisboa. Emocionou-se com as suas histórias e prometeu que vai continuar o seu voluntariado.
Por Inês Neves | 01 de fevereiro de 2017 às 20:54
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"O Presidente dos afetos", é assim que lhe chamam. E a alcunha assenta-lhe que nem uma luva. Desde que tomou as rédeas do país, há um ano, que Marcelo Rebelo de Sousa conquistou o coração dos portugueses pela sua informalidade, simplicidade e proximidade com o povo. Nunca diz que não uma selfie ou um beijinho de quem o aborda na rua.

A sua agenda oficial mostra uma preocupação especial pelos mais desfavorecidos. E esta quarta-feira, dia 1 de fevereiro, foi mais um exemplo disso. Marcelo Rebelo de Sousa passou a tarde a fazer visitas domiciliárias a idosos que vivem isolados na companhia da Associação Mais Proximidade Melhor Vida (AMPMV).

Foram 4 casas, 4 histórias de vida que o Presidente da República ouviu com atenção, entusiasmo e alguma emoção.

Na caminhada entre as residências, entre a zona da baixa lisboeta e a Mouraria, dezenas de pessoas o seguiam. Muitas aclamavam o seu nome, outras puxavam-no para tirar uma fotografia e trocar dois dedos de conversa. Mas havia quem quisesse só mesmo dar-lhe um beijinho ou um aperto de mão. E Marcelo teve "paciência" para todas elas sem nunca tirar o sorriso.

Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa

No final da visita, Marcelo apelou ao empenhamento voluntário para ajudar quem precisa.

"Vim para o terreno, também, para mostrar solidariedade a estas associações que estão muito próximas no apoio domiciliário a estas pessoas, com problemas pela idade, de saúde, que não saem de casa porque não podem, não conseguem…. Todos os apoios são fundamentais, é preciso haver voluntários presentes."

O Presidente destaca que "a população está muito mais envelhecida, nesta zona nomeadamente" e dá conta de "um maior problema de apoio domiciliário". "É um grande problema que não estamos a conseguir inverter, em termos demográficos e em grandes centros como é o de Lisboa, e que vai crescendo. O que é muito preocupante", assume.

Marcelo diz: "É preciso fazer mais. Tem de haver mais gente, sobretudo mais gente nova, empenhada neste trabalho."

E garante: "Eu vou continuar nisto, vou correr mais sítios, noutro tipo de actividade, mas sempre com a mesma ideia que é: apoio ao empenhamento voluntário a começar nos mais novos, a pensar sobretudo naqueles que estão numa situação mais dependente, mais pobre ou mais desfavorecida."

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