
Zé Manel, vocalista dos Fingertips, fez uma denúncia de "perseguição e assédio" por parte de uma mulher, com pouco mais de 40 anos. No Instagram, o músico relatou todo o martírio que está a viver com este caso em que está a ser importunado das mais variadíssimas formas.
Começa por revelar: "A minha vida dava um filme? Às vezes, sim! Conheci esta criatura no primeiro workshop de técnica vocal que dei na Act - Escola de Atores. Depois de terminar, quis continuar com aulas particulares, algo que rapidamente percebi não ser viável, visível que era a sua clara perturbação mental", escreveu o cantor.
Prossegue: "O discurso desconexo, choros injustificados e cestos com garrafas de Champagne e morangos que trazia para as aulas foram sinais suficientes para que me recusasse a dá-las", denuncia para garantir ainda: "Nunca da minha parte houve qualquer tipo de trato diferente daquele que dou a qualquer aluno ou formando, tendo eu uma relação simpática, de proximidade, mas profissional com todos eles, sem exceção. Dos 5 aos 58 anos".
Mesmo depois de bloqueada em todas as plataformas digitais, a mulher não desiste: "Assiste a concertos meus à socapa e envia-me os vídeos numa clara perseguição, imposição da sua presença e assédio. Como se não bastasse, esteve hoje cerca de duas horas a tocar incessantemente à minha porta de casa, tendo importunado os meus vizinhos, e fazendo-se acompanhar por um cesto com uma garrafa de alguma coisa como se nada fosse", relata.
Conta: "Estou adoentado há dois dias e, como tal, vim para casa da família, tendo sido a pessoa que vive comigo a espantá-la da porta de casa e a contar-me o sucedido. Esta senhora, que já ultrapassou os 40 anos, desde me enviar vídeos praticamente nua quando estava a reunir material para o vídeo do Pessoas Reais, a importunar-me na minha moradia, já ultrapassou todos os limites".
Mas há mais: "É desesperante imaginar que já alguns perderam a cabeça por serem vítimas deste tipo de perseguição e ainda se meteram em situações complicadas por reagirem a algo que nada fizeram para que lhes sucedesse. Cruzaram-se tão só e simplesmente com a pessoa errada. Se fosse um homem a fazer isto a uma mulher caía o Carmo e a Trindade. Mas e sendo ao contrário? Provavelmente se chamasse a polícia ainda ficava no papel de arrogante e limpavam as lágrimas à menina. Obviamente que se estivesse em casa e lhe abrisse a porta, a minha vontade seria mandá-la escada abaixo, tal a falta de noção, insistência e abuso destes contactos indesejados por parte de alguém a quem tive o simples azar de dar aulas numa formação", termina.