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Guerra

Vida em perigo! Cândida Pinto debaixo de fogo na Ucrânia

Relato dramático da jornalista da RTP, que nem sabe, por vezes, de onde vêm as bombas. Com apenas uma refeição por dia, o medo de morrer é enorme.
26 de fevereiro de 2023 às 11:18
Cândida Pinto
Cândida Pinto
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Cândida Pinto
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Cândida Pinto
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Cândida Pinto
Cândida Pinto
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Cândida Pinto, de 59 anos de idade, está novamente na Ucrânia, como enviada especial da RTP, e teme pela vida, entre mísseis, bombas e explosões. "O medo está sempre comigo, e o medo protege-me. Se não tiver medo, sou inconsciente. Oiço uma sirene e fico arrepiada, sempre, e fico a olhar para todo o lado. Não sou insensível a essas coisas, nem são coisas às quais me habitue... Se não conseguirmos avançar devido ao medo, não vale a pena estar aqui, mas se não tivermos medo, também nos tornamos inconscientes e colocamo-nos em perigo", conta a jornalista à 'TV 7 Dias'.

Já marcada pelos traumas da guerra neste país do Leste da Europa com a Rússia, mesmo tendo uma vasta experiência nesta matéria, a jornalista da estação pública aproveita para relatar a sua experiência em várias cidades ucranianas: "Em Kherson, há um som constante de artilharia de longo alcance sobre a cidade, que nunca se sabe onde é que vai cair. Tentamos estar atentos, preservar a nossa integridade. Tentamos usar os coletes, os capacetes e tentamos identificar as zonas onde há mais perigos. Quando estamos num local que está a ser bombardeado, temos sempre a sensação de não sabermos se vamos ou não sair de lá. Isso aconteceu-nos em Bakhmut e em Kharkiv. De repente, começámos a ouvir disparos e nem sequer percebíamos de onde é que vinham, porque não se via nada e só se ouvia o barulho dos disparos de arma automática perto de nós." 

Com o país quase todo destruído, numa guerra que já dura há um ano, Cândida Pinto e o seu repórter de imagem, David Araújo, fazem apenas uma refeição por dia. Os restaurantes e os espaços comerciais abertos são poucos "Depois, temos o recolher obrigatório, as coisas fecham relativamente cedo e, com a diferença horária em relação a Portugal, trabalhamos até um pouco mais tarde. Há uma regra básica nestas circunstâncias: sempre que passamos por sítios onde há alguma coisa que possamos comprar, compramos, seja água, comida, para manter alguma reserva", justifica.

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