
Eram 17 horas, 42 minutos e 37 segundos da tarde de domingo quando o cidadão iraniano Mehdi Taremi começa a correr dentro da grande área do estádio do Jamor, em Oeiras, em direção à bola. Nesse exato instante, o terceiro golo do Manchester City contra o Aston Villa tinha sido marcado havia 10 segundos, e a realização, na Sport TV2, mostrava rostos de pura euforia na bancada do estádio inglês. Percebe-se a alegria: com esse terceiro golo, o City era virtualmente campeão inglês. Sete minutos antes, porém, a equipa de Guardiola perdia em casa por 0-2, e estava à beira de deixar fugir o título inglês. Nesse instante, sete minutos antes do golo do FC Porto, aconteceram dois lances quase simultâneos em Oeiras e em Manchester, transmitidos na Sport TV1 e na Sport TV2: o FC Porto reclamou um penálti por causa de uma mão que levou exatos 7 minutos a ser analisado pelo VAR e pelo árbitro da partida, e a equipa de Guardiola reduzia para 1-2, dando assim início à recuperação histórica. Durante todo o tempo em que foi analisado, e depois concretizado, um penálti inexistente na final da Taça de Portugal, a Liga Inglesa resolveu-se com três golos de supetão no jogo do Manchester City. Há coincidências sobrenaturais que sintetizam num só evento toda a realidade, por mais complexa que ela seja. Em 7 minutos, o futebol português analisou um lance ridículo. Nos mesmos 7 minutos, a Liga Inglesa decidiu-se com três golos de rajada que criaram pura emoção.
Percebe-se a alegria: com esse terceiro golo, o City era virtualmente campeão inglês. Sete minutos antes, porém, a equipa de Guardiola perdia em casa por 0-2, e estava à beira de deixar fugir o título inglês. Nesse instante, sete minutos antes do golo do FC Porto, aconteceram dois lances quase simultâneos em Oeiras e em Manchester, transmitidos na Sport TV1 e na Sport TV2: o FC Porto reclamou um penálti por causa de uma mão que levou exatos 7 minutos a ser analisado pelo VAR e pelo árbitro da partida, e a equipa de Guardiola reduzia para 1-2, dando assim início à recuperação histórica. Durante todo o tempo em que foi analisado, e depois concretizado, um penálti inexistente na final da Taça de Portugal, a Liga Inglesa resolveu-se com três golos de supetão no jogo do Manchester City.
PROGRAMAÇÃO - 'ÍDOLOS'
A chegada das galas deu nova vida ao projeto, revigorado com um espetáculo muito bem realizado, com bom cenário, ritmo e concorrentes à altura. Mantém o handicap do júri, pouco conhecido e mal conseguido. Mas chegou para revigorar os sábados da SIC, e isso é importante. Além disso, beneficia da concorrência, perdida nos conceitos que misturam publicidade e conteúdo, de forma despudorada. Basta atentar nos nomes dos programas da TVI no serão de sábado: 'Cabelo Pantene' e 'Betclic'. Como? Assim se destrói um canal.
INFORMAÇÃO - TAÇA CHEIA
Cobertura eficaz e profissional da TVI e do canal CNN da final da Taça de Portugal. No CNN, bom trabalho em redor do folclore tradicional no Jamor, com reportagens em direto todo o dia, com a vantagem adicional de terem contrariado a monocultura de notícias sobre a guerra na Ucrânia, monocultura que está a destruir o projeto da TVI no cabo. Na generalista, realização muito escorreita, que tirou o melhor partido de um jogo fraco.
SOBE - DANIEL OLIVEIRA
Continua a resistir a todas as investidas da concorrência, e depois de tantas tentativas, e de tanto dinheiro gasto pela TVI para o derrotar, começa a parecer que é impossível derrotar esta SIC. Pelo menos, com esta TVI.
SOBE - ANTÓNIO COSTA
Esteve à altura da gravidade da situação, ao visitar a Ucrânia, particularmente a cidade de Irpin e no encontro com Zelensky. A dor e o choque sinceros representaram o coração português que sofre com a invasão russa.
DESCE - CRISTINA FERREIRA
Não resolveu o problema das 7, não retirou 'Rua das Flores', e por isso vai sofrer uma derrota significativa no mês de maio, que até poderá vir a ser maior se insistir neste equívoco em forma de novela.