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Carlos Rodrigues
Carlos Rodrigues A Grelha da Semana

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Manuela Moura Guedes: Não estranharei se voltar ao ativo na TVI. Está-lhe no sangue

A primeira vez que trabalhei com Manuela Moura Guedes foi em 1992. Nessa altura ela tinha acabado de passar à apresentação do 'Telejornal'. A forma como coordenava a equipa era uma prova diária de que tinha o contrapoder no sangue.
29 de setembro de 2022 às 11:34
Manuela Moura Guedes
Manuela Moura Guedes

primeira vez que trabalhei com Manuela Moura Guedes foi em 1992. Nessa altura ela tinha acabado de passar à apresentação do 'Telejornal'. A forma como coordenava a equipa era uma prova diária de que tinha o contrapoder no sangue. À época, a grande crise governamental resultava da introdução de propinas nas universidades. Ao escolher um jovem como eu para cobrir o caso, garantiu irreverência no jornal da RTP, mostrou uma coragem rara, e ajudou-me de uma forma que justifica a minha gratidão. Depois, os nossos caminhos separaram-se, mas ela acabou novamente ao meu lado, quando eu coordenava o jornal da TVI e ela se juntou à equipa, a preparar o lançamento do seu noticiário. Passava o dia a dar conselhos aos jornalistas da casa, e continuava crítica em relação a todos os poderes – mesmo os internos. Formar jovens, respirar jornalismo: eis os traços essenciais da sua personalidade profissional.

Já não acompanhei o sucesso do 'Jornal Nacional' – pelo contrário, transformei-me no seu principal concorrente, porque entretanto tinha passado a coordenador do 'Jornal da Noite', da SIC. Aí conheci-lhe nova faceta – a adversária impiedosa, que tudo fazia para ganhar. Nunca tive uma adversária televisiva tão difícil de defrontar. Foi um alívio para nós, na SIC, quando ela foi afastada. E foi na SIC que vim a receber, das mãos de Luís Marques, a missão de lhe montar, e coordenar, um programa de informação, que batizámos de 'Rede Social'. O programa nunca saiu do papel, mas voltei a ver que nessa altura – 2011, 2012 – ela continuava uma força indomável. Não estranharei se voltar ao ativo na TVI. Está-lhe no sangue.              

 

INFORMAÇÃO - ITÁLIA E BRASIL

Ana Sofia Cardoso
Ana Sofia Cardoso

O rescaldo das eleições italianas e a preparação das brasileiras tem sido alvo de bons trabalhos de informação. Em concreto, a enviada especial da TVI ao Brasil, Ana Sofia Cardoso, continua a demonstrar que é uma jornalista talhada para as grandes ocasiões. Uma das melhores das novas gerações. Na SIC, os comentários de Teresa Canto Noronha, antiga correspondente em Itália, fizeram a diferença.

 

PROGRAMAÇÃO - CONTAS DE SETEMBRO   

José Eduardo Moniz, TVI, plural, açores
José Eduardo Moniz, TVI, plural, açores Foto: D.R.

SIC e TVI sobem ambas praticamente o mesmo em relação ao mês anterior, o que deixa os dois canais à mesma distância, sensivelmente um ponto percentual e meio. Moniz começa a colocar as suas peças, e nota-se que acabará por mandar no canal e ter poder suficiente para impor a sua visão. Essa será a hora mais perigosa para a SIC.O reforço da informação da TVI também aumenta a esperança do canal. Já a RTP permanece abaixo dos 10 por cento.

 

SOBE - CATARINA FURTADO

Catarina Furtado
Catarina Furtado Foto: Instagram

O arranque do 'The Voice' mostra que a eterna apresentadora da RTP está em forma. O programa de domingo representa um novo alento de esperança para o canal 1. Quinze e meio por cento no horário nobre já não é nada habitual para a televisão do Estado. E com vários momentos à frente da SIC!

 

DESCE - CRISTINA FERREIRA

Cristina Ferreira
Cristina Ferreira

Está a fazer um tremendo esforço para trazer para cima o 'Big Brother' deste ano, mas os concorrentes são fracos e não cativam. Talvez repescar Bruno de Carvalho possa dar um novo alento a este último trimestre da TVI.

 

DESCE - MARIANA FLOR

Mariana Flor, Prova dos Factos
Mariana Flor, Prova dos Factos Foto: RTP

Pela terceira semana consecutiva, o programa de investigação jornalística da RTP1, 'A Prova dos Factos', fica na casa dos 10% de share. O conceito de serviço público tem duas palavras: serviço e público. Sem este, não faz sentido continuar a haver uma televisão do Estado.

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