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Carlos Rodrigues
Carlos Rodrigues A Grelha da Semana

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RAP

O humorista e a sua equipa voltaram em grande forma. Começam, aliás, a ser o grande terror de políticos e governantes. Representam uma das vozes mais ácidas e mordazes ao nível do discurso político. A forma como, no primeiro programa, fizeram um balanço dos acontecimentos do verão terá deixado muita gente com as orelhas a arder.
08 de setembro de 2022 às 12:30
Ricardo Araújo Pereira
Ricardo Araújo Pereira Foto: Instagram

regresso do programa de Ricardo Araújo Pereira surge na "hora H" para a SIC. À beira de ter de enfrentar o grande duelo de domingo, entre o 'Big Brother' e o 'Agricultor', o canal de Daniel Oliveira tem um reforço de peso no 'Isto é Gozar com Quem Trabalha', que estreou logo na primeira posição entre os programas mais vistos da semana. O humorista e a sua equipa voltaram em grande forma. Começam, aliás, a ser o grande terror de políticos e governantes.

Representam uma das vozes mais ácidas e mordazes ao nível do discurso político. A forma como, no primeiro programa, fizeram um balanço dos acontecimentos do verão terá deixado muita gente com as orelhas a arder. As contradições do primeiro-ministro, o caos na saúde, que atinge níveis que só não dão para rir porque são demasiado graves, as figuras tristes feitas pelo ministro Pedro Nuno Santos, a navegação alternada dos poderes presidenciais por parte de Marcelo – ninguém escapou ao crivo do antigo Gato Fedorento.

Parte do sucesso do programa deve-se ao texto, muitas vezes brilhante. Mas o texto de pouco serviria não fossem as capacidades de representação de Araújo Pereira, verdadeiramente um grande ator. Muitas vezes um simples trejeito do rosto, uma inflexão de voz, uma pausa inspiradora e malandra bastam para pôr a nu a situação ou a personalidade retratada. Quem tenha dado por adquirido que os domingos vão ser da TVI estará eventualmente a minimizar em excesso o efeito RAP – agora ainda mais forte porque abdicou da inútil entrevista. Muito bem!          

 

Representam uma das vozes mais ácidas e mordazes ao nível do discurso político. A forma como, no primeiro programa, fizeram um balanço dos acontecimentos do verão terá deixado muita gente com as orelhas a arder. As contradições do primeiro-ministro, o caos na saúde, que atinge níveis que só não dão para rir porque são demasiado graves, as figuras tristes feitas pelo ministro Pedro Nuno Santos, a navegação alternada dos poderes presidenciais por parte de Marcelo – ninguém escapou ao crivo do antigo Gato Fedorento.

Parte do sucesso do programa deve-se ao texto, muitas vezes brilhante. Mas o texto de pouco serviria não fossem as capacidades de representação de Araújo Pereira, verdadeiramente um grande ator. Muitas vezes um simples trejeito do rosto, uma inflexão de voz, uma pausa inspiradora e malandra bastam para pôr a nu a situação ou a personalidade retratada. Quem tenha dado por adquirido que os domingos vão ser da TVI estará eventualmente a minimizar em excesso o efeito RAP – agora ainda mais forte porque abdicou da inútil entrevista. Muito bem!          

INFORMAÇÃO - PAPA

TVI, Papajavascript:;
TVI, Papajavascript:; Foto: TVI

Uma oportunidade perdida. Uma entrevista demasiado longa, partida por dois dias, desfez qualquer possibilidade de fazer corresponder uma audiência consentânea com a validade jornalística do "furo". Depois, umas legendas minúsculas, próprias de um canal de cabo da faixa do canal 200 em diante nas boxes, tornou impossível acompanhar o discurso papal com atenção. Tanto trabalho deitado ao lixo por uma má edição!

PROGRAMAÇÃO - CASÓRIO

Bruno de Carvalho, liliana
Bruno de Carvalho, liliana

Há uma tradição televisiva em redor dos casamentos. Há os casamentos de Estado, há os casamentos dos VIP e de personagens do mundo cor-de-rosa e há o casamento de Bruno de Carvalho. Numa tarde de sexta-feira, estranho dia para casar e ainda mais para emitir um programa destes, um espetáculo a todos os títulos deprimente afetou ainda mais a reputação pública de todos os envolvidos. TVI incluída. Fez bem Cristina em afastar-se.

 

SOBE - DANIEL OLIVEIRA

Daniel Oliveira
Daniel Oliveira

Setembro começa a ter uma tradição televisiva. A TVI canta de galo, a SIC empolga-se e ganha, rebaixando um pouco mais o ânimo da concorrência. Pelo arranque do mês, este ano vai ser igual.

 

DESCE - JOSÉ EDUARDO MONIZ

José Eduardo Moniz, TVI, plural, açores
José Eduardo Moniz, TVI, plural, açores Foto: D.R.

Leva ainda poucos meses de liderança, mas há um balanço que já pode ser feito – também ele chega a setembro sem armas suficientes para ganhar.

 

DESCE - JOSÉ ALBERTO CARVALHO

José Alberto Carvalho
José Alberto Carvalho

A programação não tem armas, mas a informação não ajuda. Os jornais da TVI competem com a RTP pelo último lugar – e muitas vezes perdem. Enfrentar a SIC é uma miragem impossível. A crise profunda da informação da TVI puxa a estação para baixo. E agora até o 'Jornal da Uma' volta a fraquejar.

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