A principal figura televisiva nacional na cobertura da guerra da Ucrânia é o enviado-especial da TVI à capital, Kiev. Pedro Mourinho está no terreno desde bem antes do início do conflito, e aguentou os dias de maior violência. Tem trazido até aos telespectadores um dos principais testemunhos jornalísticos do horror que tomou conta de uma cidade que já estava habituada a estilo de vida europeu. De um momento para o outro, Kiev perdeu todos os referenciais e entrou numa crise de abastecimentos, de racionalidade e de normalidade. O fantasma do combate rua a rua chega a trazer de volta a lembrança diabólica dos snipers em Sarajevo – e isso já foi aludido, também, nos diretos da TVI. Apesar de todos estes riscos, com os hotéis barricados e as comunicações limitadas, a TVI reportou em direto de uma cidade debaixo de fogo. Trata-se da consolidação da carreira televisiva de um pivô que já passou pelos 3 canais generalistas, e que transporta uma experiência alargada do fenómeno televisivo. A sobriedade do tom reforça a credibilidade de um jornalista que atinge a fase madura da sua carreira. Sobre a guerra, e numa numa análise breve à atuação dos canais generalistas, vemos que, além da TVI, também a RTP baseia os seus telejornais nos enviados-especiais, Cândida Pinto e José Rodrigues dos Santos. Já a SIC, sem um centro definido de atenção, aposta em criar um arco de reportagens nos múltiplos focos desta crise global. No geral, ótimo trabalho das televisões nacionais.
De um momento para o outro, Kiev perdeu todos os referenciais e entrou numa crise de abastecimentos, de racionalidade e de normalidade. O fantasma do combate rua a rua chega a trazer de volta a lembrança diabólica dos snipers em Sarajevo – e isso já foi aludido, também, nos diretos da TVI. Apesar de todos estes riscos, com os hotéis barricados e as comunicações limitadas, a TVI reportou em direto de uma cidade debaixo de fogo. Trata-se da consolidação da carreira televisiva de um pivô que já passou pelos 3 canais generalistas, e que transporta uma experiência alargada do fenómeno televisivo. A sobriedade do tom reforça a credibilidade de um jornalista que atinge a fase madura da sua carreira.
PROGRAMAÇÃO - 'FESTA É FESTA'
A ideia-chave da nova era da TVI é que o sucesso dependerá da forma como Moniz e Cristina Ferreira se entenderem.A conversa entre os dois, no sábado passado, teve alguns remoques que levantam alguns sinais amarelos. Cristina referiu várias vezes os 69 anos de Moniz. Além disso, cobrou-lhe o facto de o novo diretor-geral não ter gostado da ideia inicial do Festa É Festa. Moniz defendeu-se como pôde. Mas ficoucom a mensagem essencial: não vai ser recebido com passadeira vermelha.
INFORMAÇÃO - MUNDIAL NA RTP
Um dos principais e mais difíceis desafios do novo governo é a situação da RTP. A empresa queixa-se de falta de verbas para enfrentar os desafios da modernização, mas o financiamento principal vem da contribuição paga com a luz. Ora, hoje em dia é impossível aumentar essa conta. A ideia de criar uma taxa nas mensalidades das operadoras de cabo será, em qualquer caso, uma saída polémica. Vejamos, por exemplo, os gastos que a RTP tem aprazados para este ano: em dezembro, há mundial de futebol, adquirido em tempos a peso de ouro. Se Portugal não estiver, o que fazer com o torneio do Qatar?
SOBE - ANA MOREIRA
Se Mourinho é a grande confirmação desta guerra, Ana Moreira, da SIC, é a maior surpresa positiva. Continua a reportar em direto da capital da Ucrânia, mostra o ambiente nas ruas, com segurança no estilo, na linguagem e nas emoções.
SOBE - CÂNDIDA PINTO
Aguentou a informação do serviço público no centro da guerra, com repetidas reportagens nos locais da notícia na capital da Ucrânia. Trabalho jornalístico de qualidade de uma sénior com experiência na matéria.
DESCE - CRISTINA FERREIRA
Se o primeiro BB Famosos alavancou a estação até certo ponto, o percurso da segunda edição não parece ter um futuro brilhante. Famosos, mas pouco, é o mínimo que se pode dizer do grupo de concorrentes que a TVI conseguiu juntar.
