1. Promete muito 2020. Nesta semana, revelamos em exclusivo as últimas movimentações do mercado na televisão. Depois de a SIC ter garantido César Mourão, uma das suas grandes estrelas em 2019, por mais três anos, a troco de 15 mil euros/mês, a TVI chegou a acordo com Lourenço Ortigão. O ator aceitou (e bem) 10 mil euros por mês até 2021, com a promessa de ter, em breve, oportunidades como apresentador. Já a RTP, sempre empenhada no campeonato das audiências, renovou com Vasco Palmeirim. Aposta do diretor José Fragoso para vários formatos de entretenimento, vai auferir mensalmente 10 mil euros, num vínculo com a duração de três temporadas.
Excelentes negócios para as estações, tendo em conta que todos eles têm talento para dar e vender. Só deixo uma pergunta, a propósito de Vasco Palmeirim: como é possível, numa época tão competitiva no mercado de televisão, e em que se movimentam milhões de euros, o apresentador de ‘Joker’, que já provou ser um dos melhores da sua geração, trabalhar na Rádio Comercial – grupo Media Capital – e não estar na TVI? Como é possível?
2. Disse-me uma fonte da SIC, por WhatsApp, depois de ler na ‘TV Guia’ que o ‘Big Brother’ tinha sido adiado para março: "Acho que vai ser um flop!" Respondi que tudo dependia do casting aos candidatos a Zés Marias, Marcos e Telmos. Que dependia do apresentador, dos conteúdos e das conjeturas. "Talvez tenhas razão", admitiu, reforçando, no entanto, que os últimos reality shows da TVI tinham sido todos uma "tragédia".
3. Ao ver as audiências de ‘Nazaré’ – a novela bateu o seu recorde na terça-feira, dia 4, ao atingir 1 milhão e 494 mil espectadores –, não posso deixar de reconhecer o grande trabalho que a SIC tem feito na ficção nacional e o descalabro que é, neste momento, a fábrica do faz de conta da TVI, mesmo com um naipe de excelentes atores. ‘Na Corda Bamba’ anda pela casa dos 700 mil e tal, e ‘Prisioneira’ no meio milhão. São números impensáveis numa área fundamental em televisão e, acima de tudo, no horário nobre. Quem quer chegar a líder tem de ganhar aqui.
