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Paulo Abreu
Paulo Abreu O Tal Canal

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A última paixão de Ljubomir Stanisic

O chef jugoslavo vale ouro e a TVI tem de o saber mimar como uma estrela para continuar a tê-lo em Quleuz de Baixo. É que ele vale 24 vitórias durante o ano… no dia mais importante da televisão.
11 de janeiro de 2020 às 07:00
Ljubomir Stanisic, TVI, Pesadelo na Cozinha
Ljubomir Stanisic, TVI, Pesadelo na Cozinha Foto: Cofina Media

1. Quem diz que Ljubomir Stanisic é um ordinário, que é uma besta no trato com as pessoas, que só sabe gritar com elas e que não merece, por isso, um formato de televisão, ainda por cima em horário nobre na TVI, não está a ser honesto. Não está. E o melhor exemplo foi o episódio de ‘Pesadelo na Cozinha’ em Alverca. "Eu fui um pouco bruto consigo e quero pedir desculpas por isso...", diz a determinado momento o chef jugoslavo de quase dois metros a uma ajudante de cozinha. "Mas eu levo o trabalho com muita paixão", justifica a seguir.

Irene, uma septuagenária com problemas de audição, compreende-o melhor do que ninguém. "Eu sei, eu sei. Não tem de pedir desculpa nenhuma… Aceito que as pessoas que sabem mais do que eu me repreendam. Não sou de chorar e essas coisas assim… O senhor comoveu-me como pessoa. Quem o tiver como amigo que o mantenha."

Ljubomir é de facto uma caixinha de surpresas. Das boas. É um chef consagrado, dos melhores do País, mas também uma estrela da TV portuguesa, levando tudo à frente aos domingos, seja o ‘The Voice’, na RTP1, ou ‘A Máscara’, na SIC. Vale ouro. Muito ouro. Saiba a estação de Queluz de Baixo mimá-lo, tratá-lo como merece, fazê-lo sentir-se em casa, e tem garantida a vitória no dia mais importante, pelo menos durante 24 semanas por ano.

2. Felipa Garnel durou apenas cinco meses como diretora de Programas da TVI. Pouco tempo, portanto, e como se perspetivava, aliás, desde que assumiu funções em Queluz de Baixo. Sem experiência no cargo, numa estação à beira do abismo e com uma SIC numa dinâmica de vitória brutal após a contratação de Cristina Ferreira, a tarefa era hercúlea. Mas, mesmo assim, Felipa deu alguns valentes tiros nos pés. Não vai deixar saudades.

Sucede-lhe Nuno Santos, que já passou pela SIC e pela RTP e que sabe muito de televisão, na qual entrou em 1992. Saiba rodear-se de profissionais competentes, empenhados, ambiciosos e de confiança, montar uma estratégia que se aproxime mais dos portugueses, que toque o País, dos mais novos aos mais velhos, das mulheres aos homens, que os resultados, mais cedo ou mais tarde, aparecerão. 2020 promete mesmo!

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