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Sandro Bettencourt
Sandro Bettencourt Por detrás da Câmara

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Obra do diabo

O ato de cobardia levado a cabo por Salman Abedi – que acabou por ceifar a vida a 22 pessoas – não merece qualquer tipo de adjetivação, pelo simples facto de não existir palavra adequada para descrever um crime tão hediondo.
24 de maio de 2017 às 19:23
manchester
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À medida que os dias vão passando não consigo, porque também não posso, desligar-me da tragédia que fez estremecer a Manchester Arena, em Londres.

O ato de cobardia levado a cabo por Salman Abedi – que acabou por ceifar a vida a 22 pessoas – não merece qualquer tipo de adjectivação, pelo simples facto de não existir palavra adequada para descrever um crime tão hediondo.

Este atentado não foi o último a ser reivindicado pelo Daesh, da mesma forma que com ele não irá parar a onda de terror e insegurança que está a transformar o mundo.

As motivações que levam um jovem, cuja família foi acolhida em solo inglês para fugir à guerra e ao limiar da pobreza na Líbia, a matar outros tantos de um modo tão frio e brutal, não tem explicação.

As políticas erráticas seguidas pela maioria das potências europeias no que concerne à integração de refugiados e minorias étnicas não justificam tudo, aliás não justificam nada.

Aquilo que aconteceu em Inglaterra só pode ser obra do Diabo. Ninguém, de carne e osso, tem a capacidade de urdir um plano tão pérfido; ninguém com um pingo de humanidade é capaz de se autodestruir levando consigo almas inocentes.

As dezenas de reportagens e diretos emitidos pelas televisões têm cumprido no dever de informar, de fazer chegar a notícia ao telespectador, mas concomitantemente falham rotundamente na "evangelização" de consciências. O mal está a ganhar terreno ao bem. Sim, o diabo existe.

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