
À hora que escrevo estas linhas o Papa Francisco ainda não chegou a Fátima, mas os olhos do mundo, esses, já há muitos meses que estão focados em Portugal.
O centenário das aparições traz ao nosso País o Santo Padre. A sua visita aglutina milhões de peregrinos e leva outros tantos cépticos a reavaliarem a sua fé, as suas crenças.
Homens, mulheres e crianças, alguns provenientes dos antípodas, continuam a chegar à Cova da Iria. O sofrimento físico e psicológico provocado por dias intermináveis de viagem transforma-se em paz interior assim que pisam o Santuário de Fátima.
Costumo dizer que é nestes momentos, no decorrer de acontecimentos históricos tão marcantes, que a televisão assume um papel vital. No terreno, as equipas da CMTV desdobram-se, de norte a sul, cientes da responsabilidade, por forma a conseguirem reportar as histórias, as emoções e as experiências mais marcantes.
No âmbito desta emissão especial destaco e aplaudo o documentário ´Lúcia, a Santa do Povo’. Recomendo-o vivamente. No autêntico documento histórico emitido pela CMTV e assinado pela jornalista Mónica Palma, são reveladas imagens inéditas de Lúcia de Jesus, ou irmã Lúcia, como a maioria das pessoas sempre a tratou.
Depois de décadas de clausura, a mulher que em vida foi considerada a mensageira de Nossa Senhora de Fátima, recorda a infância, fala sobre o primo Francisco e demonstra a profunda admiração por João Paulo II.
Lúcia de Jesus morreu a 13 de fevereiro de 2005, aos 97 anos e, em grande medida, foi também a sua fé e dedicação que fizeram de Fátima o que é hoje. O altar do mundo.