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Sandro Bettencourt
Sandro Bettencourt Por detrás da Câmara

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"Salvador" da Pátria

Numa altura em que os trejeitos de Salvador e a forma "sui generis" de se apresentar em palco eram alvo de crítica e até de escárnio consegui discernir de forma diferente o futuro risonho de um jovem prodígio que começou por cantar descomprometido nas ruas de Barcelona.
18 de maio de 2017 às 17:19
salvador sobral, namorada
salvador sobral, namorada

Ainda longe de saber que iria ser ele o vencedor do Festival da Eurovisão assinei uma crónica-a 10 março de 2017-defendendo a genuinidade e a simplicidade demonstradas, em direto, por Salvador Sobral, na 51ª edição do Festival da Canção.

Na minha opinião sempre foram essas as características que conferiram a este jovem artista a elevação necessária para inscrever o seu nome na gesta da música portuguesa e consequentemente a possibilidade de nos fazer sonhar.

Numa altura em que os trejeitos de Salvador e a forma "sui generis" de se apresentar em palco eram alvo de crítica e até de escárnio consegui discernir de forma diferente o futuro risonho de um jovem prodígio que começou por cantar descomprometido nas ruas de Barcelona.

A vitória retumbante na Ucrânia passou a conferir ao miúdo "desajeitado" o epíteto de herói nacional com direito a uma recepção monstruosa no aeroporto Humberto Delgado e a uma saudação com honras de Estado na Assembleia da República.

Salvador Sobral, tal como conjecturei, "amou pelos dois" e cantou pela Nação. Descomprometido. Fiel aos sentimentos. Sem filtros. E nós, de olhos colados ao pequeno ecrã, rejubilámos com a tua, a nossa vitória. Obrigado "salvador" da Pátria. Resta saber se, à semelhança de tão famideradas figuras da nossa históra, não serás em breve esquecido pelos mesmos que hoje te aplaudem e o teu feito não passará a ser uma singela bruma da memória.

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