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A verdade sobre a fortuna de Betty: Afinal a socialite perdeu milhões para a enteada e até pôs o caso em tribunal

Antes de conhecer José Castelo Branco, Betty enviuvou do marido, o empresário de pedras preciosas Albert, que construiu um império milionário no negócio de diamantes, mas teve de disputar pela fortuna do companheiro e lutar pelos seus direitos, pois houve quem a quisesse deixar sem nada: a filha deste.
09 de maio de 2024 às 08:30
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Aos 95 anos, Betty Grafstein pode orgulhar-se de uma vida cheia, que a levou a vários países e a conhecer diferentes realidades. Nascida em Inglaterra, mudou-se para os Estados Unidos quando atingiu a maioridade, de forma a fugir à Segunda Guerra Mundial, e foi em Nova Iorque que viria a conhecer o último marido, Albert, que edificou um império milionário assente no negócio dos diamantes: a Grafstein Diamond Corporation.

Ora, para muitos a herança do marido tornou Betty automaticamente milionária, mas apesar de a sua fortuna ser uma realidade, a verdade é que o valor pode não ser tão considerável como muitos imaginam.

"As pessoas exageram nessas coisas, mas eu nunca disse nada sobre o assunto, portanto as pessoas falam", disse Betty, numa das últimas entrevistas que deu, aos britânicos do 'The Sun', depois de a confrontarem sobre o facto de a sua fortuna poder estar estimada em largos milhares de euros.

E a realidade é que, apesar de Betty ter tido direito à herança, depois da morte do marido, não é menos verdadeiro que lhe terá cabido a menor parte, uma vez que Albert tinha dois filhos do primeiro casamento, que terão tido direito à maoria da fortuna. Pelo contrário, a socialite nunca teve descendência com o milionário e, apesar de sempre ter sido tratado com grande carinho por parte de Albert, o único filho de Betty, Roger Basile, é fruto de uma relação anterior, pelo que não herdou aquando da morte do empresário.

A disputa em relação à herança de Albert acabaria por ser relatada por José Castelo Branco que, no livro 'Toda a Verdade', admitiu que uma das filhas do milionário, Barbara, "quis ficar com tudo do pai", o que levou a uma disputa entre advogados, dando origem a uma guerra de partilhas sem precedentes.

Apesar da vontade da enteada de que Betty não tivesse direito a qualquer herança de Albert, a norte-americana conseguiu garantir a sua parte, que terá sido necessariamente menor. Foi uma altura difícil e de maior vulnerabilidade para Betty que, depois de ter passado vários meses a cuidar do marido, gravemente doente, se foi abaixo. Segundo José Castelo Branco, a socialite estaria com uma depressão na altura em que os dois se conheceram, na década de 90.

"Tinha ficado viúva depois de 30 anos dedicada ao Albert. Acompanhou-o até ao fim e nos últimos oito meses não saía da cabeceira do marido. Estava numa fase de grande depressão quando me conheceu", relataria o marchand de arte, que se casou com Betty em 1996, em regime de total separação de bens.

Desde então viveram juntos entre Portugal e os Estados Unidos, mas o tema da herança foi sempre uma questão.  Castelo Branco confidenciou várias vezes não ter direito a nada em caso da morte de Betty e já assumiu que nem sequer gere o dinheiro da mulher, que é controlado na totalidade pelo filho, Roger Basile.

FILHO CONTROLA FORTUNA... QUE "RESTOU" À MÃE 

É Roger Basile, que também vive em Nova Iorque, que detém o total controlo das contas da mãe, administrando escrupulosamente a pensão da mãe para evitar que José Castelo Branco se possa, de alguma forma, aproveitar da fortuna.

"Quando as pessoas dizem que eu casei com a Betty pelo dinheiro eu digo: 'Cruz credo, essa gente não sonha'. O filho da Betty tem o controlo absoluto de tudo. Quem é que vai ao supermercado? Sou eu que faço tudo. A única coisa que o filho da Betty paga - porque ele é que fica com a reforma, ele é que gere - é o condomínio, a eletricidade, a televisão e Internet, e a água. Ponto", esclareceu.

Castelo Branco assume, por isso, que tem de trabalhar para se sustentar e sempre explicou também que o facto de terem casado quando Betty já tinha mais de 60 anos impediu automaticamente que pudessem dar o nó em outro regime que não o de total separações de bens.

Além disso, paralelamente à lei, o marchand de arte teve também de assinar um documento que pode ser comparado a um acordo pré-nupcial. "Estava muita coisa envolvida. A Betty não é uma menina da esquina. Não foi feito um contrato pré-nupcial, mas sim um acordo de separação total de bens e isso abrange muita coisa", afirmou sobre as cláusulas do matrimónio."

O filho, Roger, é, portanto, o único herdeiro dos milhões de Betty, ainda que a norte-americana possa ter salvaguardado, em testamento, que seja sua vontade deixar alguns bens tanto a José Castelo Branco como ao filho deste, como chegou a ser noticiado.

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