- Lei Transparencia - Ficha técnica - Estatuto editorial - Código de Conduta - Contactos - Publicidade
Notícia
THE MAG - THE WEEKLY MAGAZINE BY FLASH!

O pesadelo de Harry e Meghan: acusações de "vigarice", maus negócios e a vida de "trapalhadas" na América

Os Sussex pareciam ter tudo para seguir o plano de "independência" ao lado dos amigos mais influentes dos Estados Unidos, mas três anos depois continuam a travar batalhas e até esqueceram de assinar documentos da fundação Archewell. Será que ainda há salvação para a sua imagem pública no meio de tantas polémicas. Perceba o que correu mal neste percurso...
Por Amarílis Borges | 22 de junho de 2023 às 22:59
Casamento de Meghan Markle e do príncipe Harry Foto: Netflix
Casamento de Meghan Markle e do príncipe Harry Foto: Netflix
Casamento de Meghan Markle e do príncipe Harry Foto: Netflix
Casamento de Meghan Markle e do príncipe Harry Foto: Netflix
Casamento de Meghan Markle e do príncipe Harry Foto: Netflix
Casamento de Meghan Markle e do príncipe Harry Foto: Netflix
Casamento de Meghan Markle e do príncipe Harry Foto: Netflix
Casamento de Meghan Markle e do príncipe Harry Foto: Netflix
Casamento de Meghan Markle e do príncipe Harry Foto: Netflix
Casamento de Meghan Markle e do príncipe Harry Foto: Netflix
Casamento de Meghan Markle e do príncipe Harry Foto: Netflix

O príncipe Harry e Meghan Markle surpreenderam o mundo em janeiro de 2020, quando anunciaram que estavam a deixar os deveres como membros seniores da família real britânica para serem "financeiramente independentes". Na altura, o duque e a duquesa de Sussex tinham a ilusão de dividir o tempo entre o Reino Unido e os Estados Unidos e manter algumas ligações com as missões da casa real, sonho este que foi logo cortado pelo então príncipe Carlos e príncipe William.

O casal viu as portas do palácio serem fechadas e com isso chegou ao fim os trabalhos de Meghan e Harry com as instituições de caridade a que estavam ligados, assim como foi retirada a segurança dos Sussex. Em poucos dias, Meghan e Harry foram obrigados a criar uma nova equipa de trabalho e desenhar um plano para os novos objetivos.

pub

OS TRAMBOLHÕES COM O NOME DA FUNDAÇÃO

Poucos recordam-se que quando Meghan e Harry começaram a idealizar como seria o futuro longe da estrutura do palácio o casal queria utilizar a marca Sussex Royal, o que foi logo proibido pela rainha Isabel II. Segundo o ‘Daily Mail’, a avó de Harry considerou inapropriado que eles usassem o termo "real" sem representar oficialmente a monarquia.

Meghan Markle Foto: Netflix
Meghan Markle Foto: Netflix
Meghan Markle Foto: Netflix
Meghan Markle Foto: Netflix
príncipe Harry Foto: Netflix
Meghan Markle e o príncipe Harry Foto: Netflix
Meghan Markle e o príncipe Harry Foto: Netflix
Archie, filho de Meghan Markle e o príncipe Harry Foto: Netflix
príncipe Harry Foto: Netflix
Meghan Markle e o príncipe Harry Foto: Netflix
Meghan Markle e o príncipe Harry Foto: Netflix
Meghan Markle e o príncipe Harry Foto: Netflix
Meghan Markle e o príncipe Harry Foto: Netflix
Meghan Markle e o príncipe Harry Foto: Netflix
Meghan Markle e o príncipe Harry Foto: Netflix
Meghan Markle Foto: Netflix
pub

Dois meses depois, em abril de 2020, Harry e Meghan lançaram um novo site, para substituir o que tinha o nome Sussex, e assim foi apresentada ao mundo a fundação Archewell. Na mesma semana, o site do casal foi alvo de piratas informáticos, que redirecionavam o endereço para o videoclipe ‘Gold Digger’, de Kanye West.

Mas os problemas com o lançamento da fundação não ficaram por aí. Mais dois meses se passaram - por esta altura Meghan e Harry já estavam a tentar seguir um caminho independente há seis meses, a meio das incertezas da pandemia da covid-19 – e as informações sobre o registo da Archewell nos Estados Unidos chegaram a público. O departamento responsável pelas patentes e marcas naquele país rejeitou o pedido de inscrição porque Harry e Meghan não assinaram o documento e não pagaram todas as taxas necessárias. Além disso, o pedido foi considerado "muito vago".

pub

A confirmação de que a Archewell podia ser lançada só foi feita em dezembro de 2020, seis meses depois de ter sido rejeitado.

Depois disso, ao longo do ano 2021, crescia a pressão sobre os planos dos Sussex. O casal já tinha assinado contratos milionários com a Netflix, a Penguim Random House e o Spotify, para a produção de conteúdos em vídeos, quatro livros e podcasts, mas tudo parecia atrasado.

pub

No ano passado, Meghan e Harry começaram a lançar tudo. A duquesa de Sussex com o podcast ‘Archetypes’, no final do ano o documentário ‘Harry & Meghan’, na Netflix, e no início deste ano a biografia de Harry, ‘Spare’, que logo chegou aos tops de vendas.

"CONTRADIÇÕES"

Mas à medida que o casal foi revelando os novos projetos, detalhes sobre conflitos com as equipas de produção e até com as plataformas de streaming chegaram a público. No caso do documentário da Netflix, a primeira realizadora, Garrett Bradley, afastou-se por "diferenças criativas", sendo substituída por Liz Garbus.

pub

Quando o documentário estava quase a ser lançado no final de 2022, e já se falava na biografia ‘Spare’, uma fonte da Netflix contou à ‘Page Six’ que Harry e Meghan queriam adiar a estreia da série por mais alguns meses. Além disso, acrescentou a fonte, "muito no programa contradiz o que Harry escreveu [no livro], isso foi um problema".

pub

"Harry e Meghan fizeram pedidos significativos para retirar o conteúdo que eles mesmos forneceram, para o seu próprio projeto", afirmou.

GUERRA COM O SPOTIFY

Como se não bastassem fontes anónimas da Netflix reclamarem da produção dos Sussex, este mês o Spotify, Meghan Markle e Harry anunciaram num comunicado conjunto que a parceria chegou ao fim. Em causa estará a falta de conteúdos dos Sussex, mas esta informação não foi confirmada.

pub

O pior, no entanto, ainda estava por vir. Bill Simmons, o responsável pela monetização e inovação dos podcasts do Spotify, veio a público com duras críticas ao príncipe Harry e a Meghan. "Adorava ter estado envolvido na negociação 'Meghan e Harry saem do Spotify'. 'Os Vigaristas do C******'. Era esse o podcast que devíamos ter lançado com eles", declarou.

"Tenho de ficar bêbedo um dia e contar a história da reunião Zoom que eu tive com o Harry para o tentar ajudar com uma ideia para um podcast. É uma das minhas melhores histórias… eles que se f****. Os vigaristas", completou.

Na mesma semana destas ofensas, Meghan recebeu outra acusação, de falsificação. De acordo com o 'New York Post' e o site 'Podnews', algumas das entrevistas do podcast ‘Archetypes’ terão sido feitas por outros membros da equipa da Archewell Audio e mais tarde a voz da duquesa de Sussex terás sido incluída na edição.

pub

Não foram revelados os episódios que supostamente terão sido editados para incluir a voz da duquesa, mas no ano passado a escritora Allison Yarrow declarou que a produtora de 'Archetypes' foi "uma excelente entrevistadora", o que levantou suspeitas sobre a real participação de Meghan Markle. Recorde-se que em nenhum momento Meghan diz no seu podcast que uma outra conversa foi conduzida por outro membro da equipa. Apenas a sua voz surge no lugar da anfitriã.

pub

Recentemente, o casal passou por outro problema de relações públicas. Embora ninguém desminta os Sussex, o casal saiu com a reputação manchada depois de se apressar com uma declaração.

Harry, Meghan e a mãe da duquesa, Doria Ragland, saiam de uma entrega de prémios em Nova Iorque, onde a ex-atriz foi homenageada pelo seu trabalho de apoio a mulheres, quando foram perseguidos por paparazzi.

Meghan Markle recebe prémio Foto: Getty Images
Meghan Markle recebe prémio Foto: Getty Images
Meghan Markle recebe prémio Foto: Getty Images
Meghan Markle, príncipe Harry, Doria Ragland Foto: Getty Images
Meghan Markle e Gloria Steinem Foto: Getty Images
Meghan Markle recebe prémio Foto: Getty Images
Meghan Markle recebe prémio Foto: Cofina Media
pub

Na manhã seguinte, o porta-voz dos Sussex emitiu um comunicado. "O duque e a duquesa de Sussex e a Sra. Ragland envolveram-se numa perseguição de carro quase catastrófica", lê-se. Por trás da perseguição estava "um grupo de paparazzi altamente agressivos. Essa perseguição implacável, que durou mais de duas horas, resultou em várias quase colisões envolvendo outros motoristas na estrada, peões e dois polícias".

A notícia fez logo alusão à perseguição que levou à morte da princesa Diana, em 1997, o que Harry já admitiu ser o seu maior medo – ver isto a acontecer a Meghan – e também mostrou no documentário da Netflix como sofre com ansiedade ao fazer uma viagem de 20 minutos de carro, seguido por paparazzi.

pub

Mas as autoridades de Nova Iorque não gostaram de ver as palavras "perseguição implacável" e "quase catastrófica" ditas pelo filho do rei Carlos III na imprensa internacional e reagiu desvalorizando o comunicado. "Foram inúmeros fotógrafos que dificultaram o transporte. O duque e a duquesa de Sussex chegaram ao seu destino e não houve relatos de colisões, intimações, feridos ou detenções", afirmou um porta-voz da polícia de Nova Iorque.

O taxista que fez a segunda parte da viagem de Harry, Meghan e Doria, Sukhcharn Singh, também relatou que "não chamaria isso de perseguição". "Nunca senti que estava em perigo. Não era como uma perseguição de carro num filme. Eles estavam quietos e pareciam assustados, mas é Nova Iorque, é seguro", afirmou ao ‘The Washington Post’.

pub

O segurança de Meghan e Harry, Chris Sanchez, defendeu os Sussex em declarações à ‘CNN’, reforçando as declarações sobre a perseguição. "Eu nunca vi, experimentei algo assim. O que estávamos a lidar era muito caótico. Havia cerca de uma dúzia de veículos: carros, scooters e bicicletas. O público estava em perigo em vários pontos. Podia ter sido fatal".

Meghan Markle, príncipe Harry, mansão, Montecito Foto: Google Maps
Meghan Markle, príncipe Harry, mansão, Montecito Foto: Google Maps
Meghan Markle, príncipe Harry, mansão, Montecito Foto: Archewell
Flash
Flash
Meghan Markle, príncipe Harry, mansão, Montecito Foto: Evening Standard/YouTube
pub
pub
pub
pub
pub

C-Studio

pub