A história de André Silva, o irmão mais novo de Diogo Jota que perdeu a vida com apenas 25 anos
O jovem futebolista partilhava a mesma paixão pelo futebol do irmão, de quem era inseparável, e tinha terminado recentemente uma licenciatura em Gestão.Desde esta quinta-feira que se têm multiplicado homenagens a Diogo Jota, tanto em Portugal como no Reino Unido, onde o futebolista jogava e era muito acarinhado pelo adeptos do seu clube, o Liverpool.
No entanto, o seu irmão mais novo, André, que também era jogador de futebol, também perdeu a vida no acidente de viação, numa tragédia imensurável para os pais e a família dos dois atletas.
Naturalmente, devido à sua carreira mediática, tem sido Diogo Jota o grande protagonista das homenagens e notícias na comunicação social, mas André também não tem sido esquecido na maior parte das mensagens de pesar que têm surgido em comunicados e nas redes sociais.
Nascido a 28 de abril de 2000, André tinha completado recentemente o seu 25.º aniversário. O jovem partilhava desde sempre a paixão pelo futebol com o irmão mais velho, de quem era inseparável.
Os dois iniciaram a sua carreira no Gondomar e posteriormente no Paços de Ferreira. Quando Diogo jogava na equipa principal do Futebol Clube do Porto, André era um dos elementos dos escalões de formação dos 'Dragões'.
André passou depois pelos sub-23 do Famalicão e do Boavista, e desde 2023 jogava no Penafiel, clube da segunda liga portuguesa. Neste clube, André Silva disputou 62 jogos e fez sete golos.
Paralelamente à carreira no futebol, concluira ainda recentemente uma licenciatura em Gestão.
Paulo Meneses, ex-presidente do Paços de Ferreira, revelou em entrevista à 'SIC Notícias' que André era muito parecido com o irmão.
"Tinha a mesma forma de estar, as mesmas caraterísticas do Diogo, de vontade, de querer. (…) E se ele não tivesse essas características o Diogo não lhe permitia que ele não as tivesse. A ligação deles era grande", contou.
José Carlos Freitas, comentador da SIC, garante ainda que não havia rivalidade entre os dois.
"[André] vivia, não na sombra do nome do irmão, porque daquilo que nos é dado a saber, eram irmãos muito próximos e, por isso, não havia qualquer tipo de rivalidade entre um e o outro só porque um era jogador de Seleção e o mais novo não era", começou por dizer.
"Era muito mais discreto, mas seguramente que nos clubes por onde passou se mostrou com a qualidade suficiente para sonhar um pouco mais alto. Não conseguiu chegar a uma carreira próxima sequer do irmão, mas a questão fundamental é que as indicações que existem é que era um jogador dedicado, acarinhado pelos seus companheiros dos clubes onde foi passando", rematou.