Casado há quatro anos e com dois filhos muito pequeninos! Quem era Charlie Kirk, o grande aliado de Trump que foi morto a tiro durante uma conferência

O ativista conservador de extrema-direita Charlie Kirk, aliado do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, foi morto a tiro esta quarta-feira, enquanto discursava num evento numa universidade no estado do Utah.

Kirk, de 31 anos, ainda foi levado para o hospital, mas acabou por morrer dos ferimentos no pescoço consequentes de um único disparo.

Apesar de duas pessoas terem sido detidas, acabaram depois por ser libertadas, provando-se que não tinham ligação ao crime. O atirador continua a monte e o FBI iniciou uma verdadeira 'caça ao homem'.

As câmaras presentes captaram imagens do suspeito, que estava vestido de preto e terá disparado de um telhado no campus.

De acordo com a 'BBC', momentos antes do disparo, um membro da audiência acabara de lhe perguntar se sabia quantos tiroteios em massa aconteceram nos EUA nos últimos dez anos. Kirk, recorde-se, era um ávido defensor do direito às armas.

"Infelizmente, vale a pena arcar com o custo de algumas mortes por armas de fogo todos os anos para que possamos manter a Segunda Emenda", afirmara há alguns meses.

O relacionamento entre Kirk e Trump intensificou-se após a segunda vitória do republicano. Kirk esteve na tomada de posse de Trump, de quem era um fervoroso apoiante, e tornou-se presença regular na Casa Branca.

Trump reagiu à morte de Kirk na rede social 'Truth Social'. "O enorme e lendário Charlie Kirk morreu. Ninguém mais compreendia ou tinha o Coração da Juventude nos Estados Unidos melhor do que Charlie. Ele era amado e admirado por todos, especialmente por mim, e agora já não está entre nós. A Melania e eu enviamos as nossas condolências à sua linda esposa Erika e à família. Charlie, adoramos-te", escreveu Trump.

Charlie Kirk liderava o grupo de estudantes conservadores Turning Point USA e tinha um podcast, além de milhões de seguidores nas redes sociais.

Casado há quatro anos com Erika Lane Frantzve, ex-miss Arizona, e pai de dois filhos - uma menina de três anos e um menino de cerca de um ano - era cristão evangélico e era considerado o futuro do ativismo conservador.

Era anti-aborto, contra os direitos dos cidadãos transgénero e disseminava ceticismo em relação à pandemia de covid-19.