A descrição do horror. Amber Heard diz que Johnny Depp deixou-a numa poça de sangue após agressões

As polémicas acusações de Amber Heard contra Johnny Depp ganharam esta terça-feira, 21, mais um capítulo. A atriz disse em tribunal que o ex-marido chegou a quebrar-lhe um dente com as agressões e deixou-a coberta de sangue. 

Amber esteve novamente no Supremo Tribunal de Londres, desta vez a testemunhar a favor do News Group Newspapers, que está a ser processado por Johnny por difamação depois de o 'The Sun' ter publicado que ele era um "agressor de mulheres", afirmação que ele nega. O ator também está em tribunal a enfrentar 14 acusações de violência doméstica.

A atriz de 34 anos de idade foi por isso questionada sobre alegados episódios de agressões do ex-marido, nomeadamente sobre o dia que ela definiu como "banho de sangue numa discoteca". 

"Naquela altura eram bofetadas e na época foi um choque...", começou por explicar Amber sobre uma discussão em 2013, citada pelo 'Mirror'. "Senti os seus anéis baterem na minha boca, nos meus dentes. Tudo o que eu posso dizer é que Johnny usava esses anéis. Ele bateu-me com a parte de trás da mão. Entramos numa discussão porque ele disse que eu tive 'affairs' com duas pessoas com quem nunca me relacionei", contou.

O golpe de Johnny Depp no rosto da atriz terá "estalado um dente". "No dia seguinte havia sangue ao lado do frigorífico, Johnny fez uma piada [...] É difícil acreditar mas eu fui muito rápida a pensar que isto nunca aconteceria novamente".

"Ele bateu-me, partiu o meu lábio, o sangue foi parar à parede e na minha camisola". O termo "banho de sangue numa discoteca" ainda estaria a ser usado por Johnny Depp para o título de um livro.

Refém na Austrália

Noutra parte do depoimento, Amber contou que em 2015 sentiu-se refém durante três dias na Austrália. 

"Nós fomos passar três dias sozinhos, mas foi só quando cheguei lá que percebi que estava presa num lugar remoto, sem meios para sair, e que Johnny já estava usar [drogas]. Tinha um saco de drogas", descreveu.

Amber temeu estar só com uma "pessoa violenta, que sofria de depressão maníaca, transtorno bipolar e um padrão repetido de psicose e violência induzida por drogas, e que já estava a consumir drogas e álcool há vários dias".

"Ao longo destes três dias houve atos de violência psicológica, física, emocional e outras formas de violência. Foi a pior coisa que já passei. Fiquei com o lábio e o nariz magoados e com cortes nos braços", afirmou.

O ator nega todas as acusações de violência.