Depois da traição, a revelação. Iñaki Urdangarin quebra silêncio sobre tempo na prisão: "Foi muito duro e solitário"
Ex-marido da infanta Cristina, de 54 anos, cumpriu pena de prisão de vários agora. Agora está envolvido em nova polémica: traiu a irmã do rei de Espanha com uma colega de trabalho, Ainhoa Armentia.
Iñaki Urdangarin obteve já neste mês de março a liberdade condicional – cerca de dois anos antes de ter cumprido a pena por completo, após o seu envolvimento naquele que ficou conhecido como o Caso Nóos – e o agora ex-marido da infanta Cristina deu, na passada terça-feira, a sua primeira entrevista após ter conseguido este novo estatuto.
"Tive um linchamento mediático significante. Recuperar o equilíbrio de aquilo que se disse é muito difícil", explicou ao programa desportivo ‘El Partidazo’, da estação de rádio ‘COPE’, acrescentando ainda que o tempo na prisão foi árduo: "Foi muito duro. Pelas condições em que entrei e pelas circunstâncias que vivi em solidão", relatou, revelando que ocupava grande parte do seu tempo a fazer exercício e a ler – "Li 168 livros e o desporto era o que me mantinha bem, porque a prática diária me permitia ter uma boa rotina de vida."
"É uma etapa da minha vida que encerrei com esta liberdade condicional, creio que com um bom comportamento. Não é uma situação que gostaria de relembrar, nem creio que pessoas que tenham passado pelo mesmo gostariam de relembrar também", disse ainda.
O antigo duque de Palma de Maiorca, e também ex-lenda do andebol do Barcelona e da seleção espanhola, referiu igualmente que sente que o seu futuro vai passar pelo desporto: "Voltar ao desporto e à gestão seria um dos meus objetivos. Sempre estive bem no mundo do desporto, o andebol é a minha segunda família." Deixou, por fim, alguns elogios ao filho, Pablo, que segue as pisadas do pai no emblema catalão: "Estou muito orgulhoso. É uma pessoa educada com um caráter que o ajuda a enfrentar estes momentos mais stressantes de uma forma tranquila", frisou.