Revelados como foram os últimos momentos da princesa Diana após o acidente que lhe tirou a vida
Bombeiro que prestou os primeiros socorros à mãe de William e Harry conta tudo sobre noite trágica em Paris.
O verão de 1997 foi marcado pela trágica morte da princesa Diana, aos 36 anos, depois de umas férias cheias de aventuras com os filhos, William e Harry, em Saint-Tropez, e com um novo romance, com o milionário Dodi Fayed.
Após o regresso de William e Harry ao Reino Unido, Diana e Dodi decidiram partir para Paris, onde ficaram hospedados no Ritz, mas a concentração de dezenas de paparazzi à porta do estabelecimento terá levado o casal a deixar o hotel de luxo na noite do acidente, 31 de agosto, para alojar-se no apartamento do empresário localizado na Avenida Champs-Élysées.
Diana, Dodi e o motorista Henri Paul não resistiram à colisão do veículo contra um pilar junto da ponte de l'Alma. Apenas o segurança do empresário, Trevor Ree-Jones, sobreviveu, com graves ferimentos, por ter sido o único a usar o cinto de segurança. Mas, nos primeiros minutos após a colisão Diana, mostrou-se consciente para os bombeiros e médicos e disse as últimas palavras. Houve uma pessoa que ouviu.
Xavier Gourmelon deu entrevistas em 2015 ao 'The Independent' e ao 'The Sun' em que contou que foi o bombeiro responsável a prestar os primeiros socorros à princesa de Gales. Segundo o responsável, quando chegou ao local, a princesa Diana recuperou a consciência apenas durante alguns segundos para dizer as suas últimas palavras.
"Ela olhou para mim e disse: 'Oh meu Deus, oh meu Deus, o que é que aconteceu?", descreveu Xavier Gourmelon, que na altura acreditou que a princesa ficaria bem. "Foi um alívio, claro, porque como bombeiro queres salvar vidas. E isto é o que eu pensava que tinha feito", acrescentou.
"Podia ver que ela tinha um pequeno ferimento no ombro direito, mas, além disso, não havia nada significante. Não havia nenhum sangue nela", descreveu ao 'The Sun'. Xavier fez manobras de reanimação, Diana voltou a respirar e chegou viva ao Hospital da Salpêtrière, em Paris, tendo sido declarada morta pelas quatro horas da manhã. "Para ser sincero, pensei que ela ia sobreviver. Tanto quanto sabia, quando ela estava na ambulância, ela estava viva e eu esperava que fosse viver. Mas descobri mais tarde que ela morreu no hospital".
Ao 'Independent', o bombeiro acrescentou que soube depois "que havia muitos ferimentos internos" e foi "muito triste" saber no dia seguinte que Diana não sobreviveu. "Mas todo o episódio ainda está na minha mente. A memória daquela noite vai ficar comigo para sempre".