A dor de Sónia Tavares! A viver num lar, mãe resiste a tudo, aos 82 anos: Covid, operações e demência

Sem concertos e aplausos do público, devido à pandemia, Sónia Tavares, de 44 anos de idade, foi à procura da felicidade na criação de novos temas. Reinventou-se, tentou assegurar que todos os que com ela trabalham nos The Gift conseguiam ter condições mínimas e aceitou voltar a ser investigadora de 'A Máscara', programa de entretenimento da SIC, aos sábados à noite. Além disso, a cantora viu a mãe, uma heróina de 82 anos, lutar conta o vírus, ser operada de novo e vencer. Vive num lar, atualmente.

"As pessoas do lar têm sido incríveis! Ainda a semana passada, a minha mãe partiu-se toda outra vez e foi operada novamente e hospitalizada. Tem 82 anos, já teve Covid, passou por tudo e mais alguma coisa... Corria alguns riscos, por causa da anestesia, mas voltou! Lá, são superamorosos com ela. Mas, sim, foram muito dias a vê-la à janela...", conta numa grande entrevista à 'TV Guia', desta semana.

Com a mãe a sofrer de demência, Sónia Tavares sofre com a falta de contacto físico. "A Covid prostrou-a muito e piorou muito a sua condição. Eu também já estou habituada a que não haja esse contacto físico mais íntimo há muito tempo, devido à sua condição. Mas quem sofreu ainda mais no meio disto tudo foi o meu pai, que teve muitas saudades do neto... Andou muito triste, sem poder vê-lo", acrescenta a companheira de César Mourão, Carolina Loureiro e Jorge Corrula em 'A Máscara', à mesma revista: "Felizmente, o meu pais é adepto da tecnologia, tem o seu computador, o seu iPad, e faz videochamadas. Faz de tudo para que nem uma pandemia o impeça de acompanhar o neto."

Por vezes vítima de comentários depreciativos nas redes sociais, a estrela dos The Gift chega a responder à letra, sem nunca se frixar de afetar com as polémicas. "Não sou mais do que ninguém para não ligar ou para não me afetar. Uma coisa é atacarem-me a mim, outra é estarem a pôr em causa o trabalho de colegas que admiro e pôr-nos a todos em causa. Quando acho que as pessoas são injustas, respondo", explica, corajosa. "Fazem o quê? Despenteiam-me? Dizem o quê? Que a minha banda não presta? Já disseram! Que eu canto mal? Que os programas onde participo são uma porcaria? Que eu pareço um homem? Já me disseram tudo! O facto de uma pessoa existir e fazer música devia trazer felicidade às pessoas e não desencadear ódios e sentimentos maus. Aquilo que dou às pessoas é música e, mesmo assim, elas têm raiva. Não consigo perceber porquê."